Investing.com - Parte da preocupação do mercado e cautela dos investidores na bolsa está ligada às incertezas sobre a disputa ao Planalto em outubro. Inicialmente, era esperado que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desse um pouco mais de clareza ao quadro. No entanto, as articulações e pressão para que o Supremo Tribunal Federal reveja a questão da prisão após a segunda instância devolveu as dúvidas à corrida eleitoral.
E neste cenário, mais um nome se apresentou à disputa. Aldo Rebelo, ex-ministro dos governos Lula e Dilma, deixou o PSB e se filiou ao Solidariedade e se apresentou como pré-candidato ao Planalto.
Com isso, são pré-candidatos: Michel Temer e Henrique Meirelles, ambos pelo MDB; Geraldo Alckmin (PSDB); Rodrigo Maia (DEM); Jair Bolsonaro (PSL); Marina Silva (Rede); Lula (PT); Ciro Gomes (PDT); Joaquim Barbosa (PSB); Manuela D’Ávila (PC do B); Guilherme Boulos (PSOL); Álvaro Dias (Podemos); Paulo Rabello de Castro (PSC); Aldo Rebelo (Solidariedade); João Amoêdo (Novo); Flávio Rocha (PRB), Fernando Collor (PTC), além dos candidatos nanicos.
Apesar do elevado número de pré-candidatos, o número oficial tende a ser menor, uma vez que muitos nomes são lançados para testar a aceitação e também como instrumento de barganha na formação de alianças e coligações partidárias. O registro das candidaturas deve ser feito até 15 de agosto.
A pulverização de candidatos acaba diminuindo o tempo de exposição de cada um no horário político. Do total do tempo de propaganda, 90% são distribuídos proporcionalmente ao número de deputados federais eleitos por cada legenda em 2014 e o restante será distribuído igualitariamente. Para participar de debates na TV, por sua vez, o candidato precisa estar filiado a um partido com mais de cinco congressistas.