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Defesa de Temer pede ao STF prazo até sábado para responder perguntas da PF

Publicado 06.06.2017, 17:08
Atualizado 06.06.2017, 17:10
© Reuters. Agente da Polícia Federal inspeciona plenário do Tribunal Superior Eleitoral antes de julgamento sobre chapa Dilma-Temer
JBSS3
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BRASÍLIA (Reuters) - A defesa do presidente Michel Temer pediu nesta terça-feira ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que estenda até no máximo sábado o prazo para a resposta às 82 perguntas formuladas pela Polícia Federal no inquérito a que Temer responde a partir da delação do empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS (SA:JBSS3).

Os advogados de Temer argumentam que a PF demorou seis dias para elaborar os questionamentos e destacaram que o exame das perguntas é tarefa "mais complexa do que a de elaborá-las". Dizem ser necessário que Temer disponha de um prazo razoável para responder.

A defesa de Temer recebeu oficialmente as perguntas da PF na segunda-feira às 16h30 e o prazo inicial para resposta era de 24 horas.

"A análise de cada uma das oitenta e duas indagações imporá um grande esforço de sua excelência, que não poderá descuidar das obrigações inerentes ao cargo, dentre as quais a de cumprir a sua carregada agenda, marcada por compromissos que lhe ocupam mais de quinze horas por dia", afirmaram os advogados de Temer.

Eles sustentaram ser "absolutamente impossível e contrário ao princípio da razoabilidade" uma manifestação de Temer em um dia, quando não foi concedido prazo para a elaboração das perguntas pela PF.

"Por todo o exposto, contando com o elevado bom senso e compreensão de vossa excelência, o senhor presidente da República considera que estará habilitado para a análise e para a deliberação sobre as questões ofertadas até o final da presente semana (dias 9 ou 10)", pediram os advogados.

© Reuters. Agente da Polícia Federal inspeciona plenário do Tribunal Superior Eleitoral antes de julgamento sobre chapa Dilma-Temer

Temer responde a inquérito por suspeita de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça. A investigação teve origem na delação premiada de executivos da J&F, holding que controla a JBS, na qual o empresário Joesley Batista, um dos donos da holding, gravou uma conversa com Temer sem o conhecimento do presidente.

(Reportagem de Ricardo Brito)

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