NOVA YORK (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, concordaram na segunda-feira em ampliar a cooperação no Conselho de Segurança da ONU e nos canais de aplicação da lei depois do quinto teste nuclear da Coreia do Norte, informou a Casa Branca.
China e EUA também estão mirando as finanças do Liaoning Hongxiang Industrial, um conglomerado chinês comandado por um quadro do Partido Comunista, que o governo Obama acredita ter um papel de ajuda no programa nuclear da Coreia do Norte, de acordo com reportagem do Wall Street Journal na segunda-feira.
Diplomatas da ONU disseram que os dois países começaram a discutir uma possível resolução de sanção em resposta ao teste nuclear norte-coreano realizado neste mês, Pequim ainda não afirmou diretamente se apoiaria medidas mais duras contra a Coreia do Norte.
Obama e Li se encontraram por ocasião da Assembleia-Geral da ONU em Nova York.
"Ambos os líderes condenaram o teste nuclear da Coreia do Norte em 9 de setembro e decidiram fortalecer a coordenação para alcançar a desnuclearização da península coreana, incluindo revigorar a cooperação no Conselho de Segurança da ONU e em canais de aplicação da lei na Coreia do Norte", disse a Casa Branca em comunicado.
A China é principal aliada diplomática da Coreia do Norte e sua maior parceira comercial.
Nesta terça-feira, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, supervisionou um teste de um novo motor de foguete para o lançamento de satélites, de acordo com relatos da mídia estatal, no mais recente acontecimento de uma série de testes relacionados a mísseis este ano por parte do país isolado.