SANTIAGO (Reuters) - O Grupo de Lima rejeitou nesta terça-feira a decisão da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela de convocar eleições presidenciais nos primeiros quatro meses deste ano, afirmou o chanceler chileno, Heraldo Muñoz.
No final de uma reunião em Santiago, a entidade concluiu que, sob as condições atuais, as eleições carecem de legitimidade, argumentou.
"Esta situação impossibilita a realização de eleições presidenciais democráticas, transparentes e críveis", disse ele ao ler uma declaração aprovada pelos chanceleres, vice-chanceleres e representantes de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lucía.
Além disso, os países solicitaram uma investigação imparcial sobre supostas execuções extrajudiciais.
O Grupo de Lima condenou a violência que levou a mortes, além de reiterar a sua condenação à manutenção de presos políticos no país sul-americano, afirmando que a sua libertação é um requisito indispensável para pacificar o país.
(Reportagem de Felipe Iturrieta)