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Líderes latino-americanos se preparam para encontro tenso com Trump na Cúpula das Américas

Publicado 09.04.2018, 08:43
© Reuters. Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca, em Washington

Por Roberta Rampton e Mitra Taj

WASHINGTON/LIMA (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que já criticou países latino-americanos por causa da imigração, dos narcóticos e do comércio, segue para a região nesta semana para participar de uma cúpula que, segundo diplomatas, deve ser constrangedora e tensa.

Trump chegará a Lima, capital do Peru, na sexta-feira para a Cúpula das Américas visando estimular os laços comerciais e pedir a aliados que endureçam com a Venezuela, segundo autoridades dos EUA que conversaram com os repórteres sobre a viagem.

Mas a retórica hostil do presidente e as relações desgastadas com líderes como o presidente do México, Enrique Peña Nieto, tornam improvável que ele obtenha grandes avanços nestas metas, dizem especialistas.

"Ele chega à região profundamente impopular, e isso obviamente complica a capacidade dos líderes de trabalhar com ele", disse Mark Feierstein, que tratou de temas do hemisfério para a Casa Branca do ex-presidente Barack Obama e hoje é conselheiro do Albright Stonebridge Group.

A visita está provocando saudades de Obama, o antecessor do presidente republicano, disse um diplomata peruano, que no entanto acrescentou: "Ninguém perde o sono com Trump. Todos nós sabemos sorrir e acenar, então não estamos muito preocupados".

Trump já se queixou da perda de empregos norte-americanos para o México, ameaçou acabar com o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês) com o México e o Canadá e lançou sua campanha presidencial com um discurso no qual descreveu imigrantes mexicanos como "estupradores" e traficantes de droga.

Trump também atacou a imigração proveniente de Nicarágua, Honduras, El Salvador e outros países latino-americanos e ameaçou interromper o envio de ajuda à Colômbia e ao Peru por causa do tráfico de drogas.

Na iminência da viagem, que inclui uma parada na Colômbia após a cúpula, Trump intensificou a retórica contra a imigração ilegal com o plano de enviar soldados da Guarda Nacional para a fronteira com o México.

© Reuters. Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca, em Washington

Depois do primeiro ano de Trump no cargo, só 16 por cento de entrevistados em pesquisas feitas na América Latina aprovaram seu desempenho, de acordo com o Gallup.

Uma fonte do governo do Brasil disse à Reuters, sob condição de anonimato, que uma agenda positiva de Washington "é muito necessária se o governo Trump quiser manter relações produtivas com a região".

(Reportagem adicional de Anthony Boadle em Brasília, Julia Cobb em Bogotá e Caroline Stauffer em Buenos Aires)

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