Por Jeff Mason
LIMA (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez na América Latina o que tentou fazer na Europa: dizer aos cidadãos preocupados para não tirarem conclusões negativas do homem que uma vez ele afirmou não ter condições de comandar a Casa Branca, o presidente eleito Donald Trump.
Na última parada de uma turnê internacional de despedida que incluiu Grécia e Alemanha, Obama deu continuidade a seus esforços para acalmar o nervosismo desde que o republicano Trump venceu a democrata Hillary Clinton na corrida presidencial norte-americana.
"Minha principal mensagem a vocês...e a mensagem que dei na Europa é que não suponham o pior", disse Obama a um grupo de jovens durante sessão de perguntas e respostas no Peru, no sábado.
"Esperem até que a administração esteja em andamento, até que esteja de fato montando suas políticas, e aí vocês podem fazer seus julgamentos sobre se são ou não consistentes com o interesse da comunidade internacional em viver em paz e prosperidade juntos."
Trump venceu a eleição depois de prometer construir um muro na fronteira dos EUA com o México, desfazer acordos comerciais e temporariamente proibir muçulmanos de entrarem nos EUA.