🤑 Não fica mais barato. Garanta a promoção com 60% de desconto na Black Friday antes que desapareça...GARANTA JÁ SUA OFERTA

PGR diz em pedido de inquérito que Temer e Aécio se articularam para impedir avanço da Lava Jato

Publicado 19.05.2017, 15:16
© Reuters. Temer e Aécio Neves no Palácio do Planalto
JBSS3
-
PETR4
-

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - A Procuradoria-Geral da República afirmou, em inquérito contra o presidente Michel Temer no Supremo Tribunal Federal (STF), que ele e o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) se articularam com outras pessoas para impedir o avanço da operação Lava Jato.

"Verifica-se que Aécio Neves, em articulação, dentre outros, com o presidente Michel Temer, tem buscado impedir que as investigações da Lava Jato avancem, seja por meio de medidas legislativas, seja por meio de controle de indicação de delegados de polícia que conduzirão os inquéritos", diz a PGR.

Temer está sendo investigado por obstrução à Justiça e corrupção passiva. O pedido de abertura de inquérito contra Temer foi aceito pelo ministro do STF Edson Fachin, relator da Lava Jato na corte.

Segundo o pedido de inquérito, o empresário da JBS (SA:JBSS3) Joesley Batista relatou pagamento de propina mensal ao ex-deputado Eduardo Cunha e recebeu anuência do presidente. O colaborador disse ainda ter ouvido do presidente que Temer poderia falar com ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sobre pleitos do grupo empresarial.

Na delação, o executivo relatou pagamento de propina a Temer e a deputado Rocha Loures (PMDB-PR) em troca de afastamento do monopólio da Petrobras (SA:PETR4) no fornecimento de gás.

Outro executivo do grupo, Ricardo Saud, afirmou em delação que Temer recebeu aproximadamente 15 milhões de reais em propina.

Joesley também fala em propina a Aécio em 2014, por favorecimento à holding J&F, e pagamento ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), em troca de aprovação de medida provisória sobre PIS/Cofins.

DILMA E LULA

Em outra frente, Joesley e Saud apontam em depoimentos pagamento de vantagens indevidas de 50 milhões de dólares ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de 30 milhões de dólares à ex-presidente Dilma Rousseff, em ambos os casos em contas no exterior.

© Reuters. Temer e Aécio Neves no Palácio do Planalto

Joesley relatou ainda o repasse de 30 milhões de reais ao ex-ministro Antonio Palocci, a pretexto da campanha de Dilma em 2010.

(Com reportagem de Maria Carolina Marcello e Eduardo Simões, em São Paulo)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.