Sabemos como eram os EUA antes e depois do 11/9; é o que visualizamos no Brasil, diz ministro

Publicado 14.11.2024, 09:31
© Reuters.  Sabemos como eram os EUA antes e depois do 11/9; é o que visualizamos no Brasil, diz ministro

O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho (MDB), definiu como terrorismo o ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF), ontem à noite, em Brasília. Segundo o ministro, se eventos como este começarem a se repetir no Brasil, o País vai caminhar para o que aconteceu nos Estados Unidos após os ataques de 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas, seguidos de reforço sistemático de protocolos de segurança e avanço de legislação antiterrorismo.

"Todos sabemos o que eram os Estados Unidos antes e depois das Torres Gêmeas. É isso que nós estamos visualizando dentro do Brasil. Se eventos como esse continuarem a acontecer, obviamente o Brasil vai ter de mudar a forma de enxergar a questão do terrorismo. Porque o que nós vimos ontem foi terrorismo", disse.

O ministro falou a jornalistas ao lado do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, em evento do U20, derivação do G20 que trata de assuntos relacionados às cidades dos 20 países mais ricos do mundo.

Jader apontou o episódio de ontem como uma sequência das invasões às sedes dos três poderes em 8 de janeiro de 2023. E disse que, desde então, órgãos de segurança já vinham fortalecendo ações de repressão, mas que será preciso mais. Da parte dos atores políticos, ele pediu um "passo atrás" para arrefecer o ambiente de radicalização, "com temperatura cada vez mais alta"

"Acho que a gente precisa, como País, refletir para que eventos como esse não venham a se repetir. E, obviamente, a gente precisa cada vez mais fortalecer os nossos mecanismos de combate ao terrorismo", disse.

Jader e Paes fizeram longa fala contra a radicalização política no Brasil, o que, dizem eles, está por trás de episódios como o de ontem.

"O ponto central é que precisamos refletir como País. O que está acontecendo no Brasil? Isso não acontecia antes no nosso País. Uma pessoa com uma bomba no corpo vai ao Supremo Tribunal Federal e se explode. Há bem pouco tempo atrás, isso era inimaginável no Brasil", disse Jader.

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