Investing.com – O Brasil está caminhando para uma recessão? O Santander (BVMF:SANB11) levantou o questionamento após a divulgação de dados decepcionantes de produção industrial e vendas no varejo que reforçaram o sentimento de cautela do mercado a respeito da atividade econômica. Se este for o caso, algumas empresas podem apresentar resultados melhores do que o índice da bolsa de valores, as chamadas empresas de qualidade.
A questão-chave seria se o Brasil está à beira de uma recessão, de acordo com o banco, que estima uma desaceleração significativa na expansão do Produto Interno Bruto (PIB) para o segundo semestre, mas não descarta que a atividade pode ficar ainda abaixo das previsões pessimistas.
“Indicadores de atividade recentes, juntamente com um ambiente financeiro rigoroso, sugerem risco de queda para o crescimento econômico. A assimetria nas perspectivas de crescimento parece estar enviesada para o negativo, aumentando a possibilidade de uma contração do PIB durante a última parte do ano”, aponta o Santander no documento.
A equipe macro do Santander espera pico inflacionário em agosto, mas se o crescimento arrefecer mais rápido, o ápice pode ocorrer antes.
“A perspectiva para as ações brasileiras sugere um crescimento mais suave da receita bruta. No entanto, se a inflação moderar junto com uma desaceleração na atividade econômica, há potencial para redução de despesas financeiras. Esse cenário pode dar ao Banco Central do Brasil (BCB) a oportunidade de reduzir as taxas de juros”, acrescenta o Santander.
O Santander prefere exposição a ações com um poder de fixação de preços robusto e que gerem um valor adicionado econômico positivo, mesmo quando enfrentam custos de capital de dois dígitos.
Em recessões, qualidade performa melhor e tem menos volatilidade
Com os questionamentos de analistas a respeito de uma possível recessão, o banco realizou um estudo para avaliar se investir em empresas de elevada qualidade durante períodos como esse traria melhores retornos. O resultado foi que sim, e as ações ainda apresentam menos volatilidade.
“O portfólio long-only apresentou uma taxa de retorno ponderada pelo tempo (TWRR) de -15,1%, comparada a -28,9% para o Ibovespa, superando o benchmark em 14% durante o período que engloba a última crise fiscal”, apontam Aline de Souza Cardoso, Luane Fontes e Guilherme Bellizzi Motta, que destacam que o portfólio registrou cerca de metade da volatilidade do benchmark.
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