BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira, em um firme pronunciamento, que é alvo de uma "perseguição criminosa disfarçada de investigação" no âmbito do chamado inquérito dos portos conduzido pela Polícia Federal, e disse que, se pensam "ilusioriamente" que irão derrubá-lo, não vão conseguir.
Temer fez o pronunciamento em resposta à reportagem publicada nesta sexta pelo jornal Folha de S.Paulo que afirma que a PF suspeita que ele lavou dinheiro de propina por meio do pagamento de reformas em casas de familiares e de transações imobiliárias em nomes de terceiros.
De acordo com a Folha, a investigação aponta até o momento que Temer recebeu, por meio de um amigo, ao menos 2 milhões de reais de propina em 2014, mesmo ano em que foram feitas reformas em valores semelhantes em propriedades de familiares do presidente, incluindo uma de suas filhas.
(Reportagem de Ricardo Brito)