BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Michel Temer justificou nesta sexta-feira a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro como uma medida extrema necessária nas circunstâncias vividas pelo Estado, e garantiu que suspenderá a medida quando chegar o momento de votar a reforma da Previdência no Congresso.
Temer disse que o único caminho possível da intervenção federal no Estado é o sucesso, e disse que, quando a Câmara dos Deputados e o Senado decidirem que é hora de votar a reforma da Previdência, ele parará a intervenção federal no Estado.
De acordo com a Constituição, no momento de uma intervenção federal em um Estado a Constituição não pode ser alterada. A reforma da Previdência é uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e, portanto, a vigência da intervenção no Rio inviabilizaria a votação da matéria, apontada como prioritária pelo governo Temer.
(Reportagem de Lisandra Paraguassu)