Por Chris Kahn
NOVA YORK (Reuters) - Donald Trump ganhou terreno entre os eleitores norte-americanos nesta semana, diminuindo a vantagem da democrata Hillary Clinton quase pela metade, apesar de uma série de mulheres ter acusado o republicano de avanços sexuais não desejados e do furor sobre suas alegações de que o processo eleitoral nos Estados Unidos é manipulado, de acordo com pesquisa Reuters/Ipsos divulgada nesta sexta-feira.
A pesquisa também mostrou que 63 por cento dos norte-americanos, incluindo um terço dos republicanos, acreditam que o magnata do setor imobiliário tenha cometido agressão sexual no passado, embora o candidato presidencial republicano negue as acusações recentes.
Hillary, ex-secretária de Estado, tem 44 por cento das intenções de voto contra 40 por cento de Trump, segundo a sondagem de 14 a 20 de outubro, uma vantagem de 4 pontos, num momento em que a eleição de 8 de novembro se aproxima. Na pesquisa de 7 a 13 de outubro, divulgada na semana passada, Hillary tinha 44 por cento e Trump 37 por cento.
A pesquisa Reuters/Ipsos foi realizada online em inglês em todos os 50 Estados e incluiu 1.640 pessoas que foram consideradas prováveis eleitores, dado seu histórico de votação, status de registro e intenção declarada de votar. O intervalo de credibilidade é de 3 pontos percentuais.
Na enquete sobre o escândalo envolvendo avanços sexuais indesejados de Trump foram ouvidos 1.915 adultos norte-americanos, incluindo 546 prováveis eleitores republicanos.