Em nota divulgada nesta quinta-feira, 22, a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) vê como "muito positiva" a escolha do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, como ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, observando também que a recriação da pasta foi uma sugestão da Abiquim, durante os trabalhos da equipe de transição da área técnica do novo governo, junto ao GT Indústria.
O presidente-executivo da Abiquim, André Passos Cordeiro, integrou o grupo a convite do coordenador geral da transição, Geraldo Alckmin, e do coordenador técnico da transição, Aloizio Mercadante, lembra a nota.
"Em um encontro com Alckmin, em meados de setembro deste ano, para a apresentação da agenda química nas eleições presidenciais aos candidatos, o futuro vice-presidente da República e agora ministro reconheceu que a indústria química é super tributada e defendeu uma urgente reforma tributária, no sentido de melhorar o ambiente de negócios", diz a nota da Abiquim.
O texto diz também que, na ocasião, Alckmin ressaltou a "importância de rever medidas adotadas em comércio exterior, como a suspensão e extinção de medidas de defesa comercial permitindo concorrência desleal, além de reduções de imposto de importação sem sustentação em parâmetros de competitividade - considerando o Custo Brasil".
"Ele destacou também a importância do investimento público e privado na área logística e de infraestrutura em consonância com uma segurança jurídica e previsível ao investidor. Alckmin disse também que a pandemia acendeu um alerta no que tange à segurança na área alimentar e na saúde, enfatizando sua visão da importância estratégica da indústria", conclui a nota da Abiquim. (Equipe AE)