O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira, 17, que o candidato ao Governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) deve se preocupar mais com sua segurança na campanha, após um tiroteio interromper a agenda do ex-ministro pela manhã em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. O presidente disse, contudo, que ainda não se pode falar em motivação política no incidente. "Eu recebi um telefonema do Tarcísio, algumas imagens também, tudo é preliminar ainda, então, eu não quero me antecipar, se foi uma ação contra a equipe dele, se foi uma ação isolada, se algum conflito já estava havendo na região. Então, seria prematuro eu falar sobre isso", declarou Bolsonaro, no Palácio do Alvorada. Pelo Twitter, Tarcísio informou que ele e sua equipe estavam "bem" e haviam sido "atacados por criminosos", sem dar detalhes. "O Tarcísio pode requerer aos órgãos competentes a segurança. Tenho conversado com ele sobre isso.
Esse evento de hoje, sendo ou não contra ele, é um sinal de que ele deve se preocupar mais ainda com a sua segurança", disse o presidente. De acordo com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, Tarcísio e sua equipe foram retirados do local sem ferimentos. "O Tarcísio de Freitas já foi evacuado, não sofreu nenhum ferimento, nem ele nem a equipe que estava com ele. Pelas notícias, o único apreendido, não se sabe se é menor ou não, foi um dos atiradores e não houve maiores ferimentos, maiores problemas com outras pessoas", afirmou o ministro. Bolsonaro e Heleno esclareceram, contudo, que o GSI não é responsável pela segurança do candidato ao governo de São Paulo. "O Tarcísio tem a segurança dele lá e, com toda certeza, será reforçada", disse o chefe do Executivo.
O presidente ressaltou que, na semana passada, houve tiros contra uma igreja onde a primeira-dama Michelle e a senadora eleita Damares Alves (Republicanos) participariam de um ato religioso.