Escolhido para comandar a Casa Civil no governo Lula, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse a jornalistas que em reunião neste domingo, 11, com o presidente eleito deve ser discutido se o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ficará no organograma da Casa Civil.
Em sua primeira entrevista coletiva após o anúncio de que será ministro, Costa focou sua fala no tema de investimentos e retomada de obras, indicando que há chances de o relançamento do PAC ficar sob o guarda-chuva da Casa Civil. O martelo, no entanto, ainda não está batido. Segundo o futuro ministro, independente de a estrutura ficar ou não alocada na pasta, a Casa Civil irá participar "ativamente" do assunto.
"Isso nós vamos, até domingo presidente está marcando reunião para bater martelo no organograma final, como ficarão, cada caixinha. Essa é uma das coisas que iremos conversar, independente de o PAC ficar ou não dentro da Casa Civil, a Casa Civil participará ativamente disso porque envolve a retomada de investimentos. E a Casa Civil trabalhará, de forma permanente e articulada ao lado de cada ministério, para alcançar o programa do presidente Lula", respondeu a jornalistas.
Questionado ainda se o programa receberá a alcunha de um "novo PAC", Costa evitou fazer o "batismo". "Não quero batizar porque quem batiza o programa é o presidente, isso na área de comunicação. Não quero eu batizar. O que ele pediu, e vamos organizar já a partir de hoje, são ações que possam redundar em volume de investimentos e geração de empregos já no primeiro semestre de 2023. Evidente que retorno de obras como creches, escolas, hospitais, tudo aquilo que tem impacto direto", disse.