O ex-primeir0-ministro de Israel Naftali Bennet se alistou no Exército israelense depois de a cidade de Tel Aviv ser bombardeada por foguetes do grupo Hamas na manhã deste sábado (7.out.2023).
Segundo o jornal The Jerusalem Post, o ex-premiê se inscreveu pouco tempo depois de as FDI (Forças de Defesa de Israel) anunciarem um extenso recrutamento de reservistas. O país decretou “estado de alerta de guerra” depois dos incidentes.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, Naftali cumprimenta soldados fardados a caminho da linha de frente no sul do país.
Reservistas israelenses preparando os seus equipamentos. É possível observar o ex-primeiro-ministro, Naftali Bennett, junto aos reservistas, ele se apresentou para se unir às fileiras do Exército de Israel… pic.twitter.com/lkm5KuXo8k— Direto do Front (@DiretoFront) October 7, 2023
ESTADO DE GUERRA
Israel declarou “estado de alerta para guerra” depois de um ataque surpresa do Hamas neste sábado (7.out). O incidente deixou pelo menos 100 mortos e 90o feridos, segundo o jornal Times of Israel.
Integrantes do grupo radical islâmico palestino se infiltraram em território israelense e foguetes foram disparados a partir da Faixa de Gaza. Sirenes foram ouvidas em diversas cidades do centro e do sul do país, entre elas, Jerusalém.
A IDF (sigla em inglês para Forças de Defesa de Israel) disse que o Hamas “enfrentará as consequências e a responsabilidade por estes acontecimentos”. O órgão informou em seu perfil no X (antigo Twitter) que foi lançada “uma operação em grande escala para defender os civis israelenses”. A operação foi chamada de “Espada de Ferro”.
A Faixa de Gaza fica no sul de Israel, perto da fronteira com o Egito. A região é autônoma desde 2005, quando Israel retirou todas as colônias judaicas que ocupavam o local. O Hamas controla a região e não há eleições regulares.
O Hamas é considerado um grupo terrorista por Estados Unidos, União Europeia, Japão, Israel e Canadá. Já a Austrália e o Reino Unido consideram só o braço militar do grupo, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, como terrorista. Países como Brasil, Rússia, África do Sul, e outros, não consideram o Hamas uma organização terrorista.
Leia o que se sabe da guerra em Israel até agora:
- o grupo extremista Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel em 7 de outubro;
- cerca de 2.000 foguetes foram disparados da Faixa de Gaza; extremistas também teriam se infiltrado em cidades israelenses –há relatos de sequestro de civis;
- Israel respondeu com bombardeios em alvos na Faixa de Gaza;
- o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas e disse que o país irá vencer;
- o conflito já deixou 298 mortos (100 israelenses e 198 palestinos) e centenas de feridos;
- líderes mundiais como Joe Biden e Emmanuel Macron condenaram os ataques –entidades judaicas fizeram o mesmo;
- o Itamaraty anunciou que irá pedir uma reunião de emergência na ONU para discutir o conflito;
- Lula se disse chocado e chamou os ataques do Hamas de “terrorismo”;
- Arthur Lira e Rodrigo Pacheco também se pronunciaram e fizeram apelo pela paz;
- Bolsonaro repudiou os ataques e associou o Hamas a Lula;
- FOTOS E VÍDEOS – veja imagens da guerra.