A presidente do PT (Partido dos Trabalhadores), deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), 58 anos, respira sem a ajuda de aparelhos, se alimenta e conversa depois de ter passado por uma cirurgia no coração. As informações constam em um boletim médico divulgado pelo Hospital DF Star neste domingo (1º.out.2023). Eis a íntegra (PDF – 107 KB).
“Atualmente, encontra-se em fase de recuperação, demonstrando resposta positiva à cirurgia realizada. Não há previsão de alta”, diz o informe assinado pelos médicos Ludhmilla Hajjar (chefe da equipe), Fernando Antibas Atik (cirurgião cardiovascular) e Allisson B. Barcelos Borges (diretor médico).
Gleisi passou por uma cirurgia na manhã de sábado (30.set) para a revascularização do miocárdio, com realização de 2 enxertos de artéria mamária para restaurar a circulação sanguínea ao coração.
“A cirurgia transcorreu com sucesso, sem quaisquer intercorrências ou complicações”, informou o boletim médico.
CIRURGIA “BEM SUCEDIDA”
Em seu perfil no X (ex-Twitter), o namorado de Gleisi Hoffmann, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), afirmou que a cirurgia foi “muito bem-sucedida” e “melhor impossível”.
“Quero agradecer a cada um de vocês, a essa militância do PT, a todo mundo que estava preocupado, que estava nas orações. Deu certo, viu? Foi muito importante a gente ter descoberto. Foi um exame de rotina, descobriu essa obstrução coronariana, que, na verdade, podia levar ela a um infarto. Então, a gente agiu na hora”, afirmou.
Na 6ª feira (29.set), a deputada do PT afirmou que a cirurgia seria resultado dos exames que realizou para investigar uma obstrução coronária. A petista está internada no hospital DF Star desde 5ª feira (28.set).
Em nota, o hospital afirma que o procedimento é realizado em casos de doença arterial coronária. Na cirurgia será colocado um enxerto de mamária e uma ponte de safena, que criam um novo caminho para o sangue fluir até o coração.
A artéria coronária fornece sangue e oxigênio para o coração. A obstrução ocorre, normalmente, pela formação de placas de gordura, reduzindo o fluxo de sangue para o órgão. Em alguns casos, as placas podem provocar um coágulo e ocasionar um ataque cardíaco.