O governo federal emitiu um mapa de alerta em 25 de agosto que apontava 18.948 pessoas em áreas com risco de desastre natural em 5 cidades do Rio Grande do Sul que registram mortes em decorrência do ciclone extratropical que já deixou pelo menos 41 mortos no Estado até este sábado (9.set.2023).
Do total de mortos, 15 são de Muçum, 4 de Cruzeiro do Sul (BVMF:CSED3), 3 de Lajeado 2 de Estrela e 1 de Encantado, totalizando 25 óbitos. Essas cidades foram mapeadas com risco de desastre pelo governo. No total, 11 cidades gaúchas já registram mortes e há 46 pessoas desaparecidas.
Os dados do governo federal são do Serviço Geológico do Brasil, ligado ao Ministério de Minas e Energia. O ciclone chegou ao Rio Grande do Sul em 4 de setembro.
O município de Muçum é o mais atingido no Estado. Atualmente, além dos 15 óbitos registrados, há 30 desaparecidos. No alerta do governo de duas semanas atrás haviam 9 áreas da cidade com risco alto, sendo 5 com risco de inundações, 3 de deslizamentos e uma com risco de erosão.
Leia as áreas de risco e o número de pessoas em risco:
O presidente interino, Geraldo Alckmin (PSB), vai com ministros ao Estado no domingo (10.set.2023). O governo federal anunciou que repassará R$ 800 reais para cada pessoa atingida pelo ciclone.