O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Lior Haiat, disse nesta 2ª feira (9.out.2023) que o país não “falará sobre negociações ou mediações no atual momento”.
“Ainda estamos tentando proteger nossa fronteira, descobrir se há outros terroristas do Hamas no território israelense e encontrar pessoas feridas ou até mesmo mortas na região”, afirmou a jornalistas depois de ser perguntando sobre os reféns israelenses que estão sendo mantidos pelo grupo extremista na Faixa da Gaza.
Haiat também afirmou que a guerra, iniciada contra o Hamas depois que o grupo lançou um ataque contra Israel no sábado (7.out), tem como principal objetivo “garantir que o Hamas e outras organizações terroristas nunca mais consigam cometer este tipo de atrocidade”.
Além do Hamas, Israel sofreu ofensivas do Hezbollah –grupo extremista islâmico sediado no Líbano. A organização afirmou que os ataques foram “em solidariedade” às investidas do Hamas. Nesta 2ª feira (9.out), integrantes armados do grupo radical palestino Jihad Islâmica tentaram invadir Israel por meio do Líbano.
“Essa não será uma guerra curta. [Ela] não tem a ver com outras operações militares que tivemos no passado. Essa é uma longa guerra contra o terrorismo e posso garantir que venceremos”, afirmou Haiat.
Segundo o porta-voz, outra prioridade do país é libertar as pessoas que estão sendo mantidas reféns, embora tenha ponderado que o Hamas é o responsável pelo “bem-estar e segurança” delas.
A major da FDI (Forças de Defesa de Israel) Libby Weiss reforçou a questão ao falar sobre as principais prioridades das Forças Armadas israelenses. De acordo com a militar, será feito “o possível” para trazer os israelenses de volta ao país. Além disso, os esforços estarão centrados na proteção da fronteira de Israel e na eliminação total da capacidade militar do Hamas.