O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS) foi nesta 5ª feira a Muçum, no Vale do Taquari, interior do Estado, cidade que contabiliza o maior número de mortes causadas pelas fortes chuvas.
Segundo Leite, além de dar seu “abraço” aos moradores, também quis levar “uma palavra de otimismo”. “Nós vamos reconstruir essa cidade mais rápido do que muitos pensam”, escreveu no X (ex-Twitter).
Leite disse ainda que “não faltarão recursos, nem humanos e nem financeiros” para ajudar as cidades afetadas pela enchente.
No início da noite desta 5ª (7.set), subiu para 41 o número de mortes causadas pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul, de acordo com a última atualização da Defesa Civil no Estado.
Segundo o balanço, há 25 pessoas desaparecidas, 2.944 desabrigadas e 7.607 desalojadas no Estado. Na cidade de Muçum, o número de mortes é o maior, são 15. Roca Sales vem em seguida com 10 óbitos. Desde a última atualização, na 4ª (6.set), o número subiu em duas mortes, sendo uma na cidade de Cruzeiro do Sul (BVMF:CSED3) e outra em Imigrante.
A região do norte gaúcho foi a mais atingida pelo ciclone. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), cerca de 80 cidades gaúchas enfrentam consequências da tempestade.