Após cometer uma série de gafes em relação ao público feminino, o candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a acenar ao eleitorado. Ele disse que é necessário "acabar com a violência contra a mulher no País" e que "mulher não pode ser tratada como objeto de mesa". O petista defendeu um salário igualitário entre homens e mulheres e afirmou que a mulher nasceu para fazer "o que ela quiser".
"A mulher não nasceu só para lavar a louça, arrumar a cama, lavar banheiro, e cuidar do marido não", disse durante comício em Montes Claros (MG). Lula também criticou o fato do trabalho doméstico ter sido estigmatizado como um trabalho feminino. "Isso é crime", afirmou. "O trabalho de casa é feito pela mulher e pelo homem", continuou. Em outras ocasiões, falas do ex-presidente sobre mulheres ganharam repercussão negativa nas redes sociais. Durante um comício em Belém, por exemplo, Lula disse que o trabalho doméstico é "serviço da mulher" ao mencionar que o homem tem que ter a "dignidade de ajudar na cozinha".
Em ato realizado no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, no dia 20 de agosto, Lula também acumulou outra polêmica. "Mão de homem não foi feita para bater em mulher. Quer bater em mulher? Vá bater em outro lugar, mas não dentro da sua casa ou no Brasil, porque nós não podemos aceitar mais isso", disse na ocasião.