O Mais Médicos bateu um recorde de profissionais com 18.500 médicos vinculados ao programa. Eles atuarão na atenção primária da saúde em todo o Brasil.
Segundo o Ministério da Saúde, pasta à qual o programa está vinculado, o maior número de profissionais simultâneos foi durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), quando somavam 18.200 médicos. Foi durante seu 1º mandato, em 2013, que o Mais Médicos foi lançado.
Nesse período, mais de 60% dos integrantes eram cubanos. Atualmente, a maioria é formada por brasileiros formados no Brasil, seguidos de brasileiros formados no exterior.
Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o Mais Médicos foi substituído pelo Médicos pelo Brasil. Neste ano, foi retomado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com algumas mudanças no projeto inicial.
Lula sancionou a lei que instituiu o novo programa em julho. O formato vigente prevê a abertura inicial de 15.000 novas vagas para profissionais da saúde, com a efetivação de 28.000 até o final de 2023.
Eis as principais mudanças ao texto original aprovadas:
- necessidade de o médico ser informado previamente sobre os requisitos do programa e as vagas disponíveis a graduados do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior);
- validade das novas regras para médicos participantes do programa antes da publicação da MP;
- validade da licença por motivo de violência doméstica e horário especial para médicos com deficiência ou familiares com deficiência, sem compensação de carga horária;
- pagamento integral, igualitário e direto ao médico, sem intermediação;
- reserva de vagas para médicos.
Até agora, foram abertas cerca de 13.000 novas vagas em 2023, preenchidas com profissionais que atenderão mais de 4.000 municípios em todo o Brasil -com maior concentração de médicos em periferias, em regiões pobres e no interior do país.