Javier Milei (La Libertad Avanza) segue liderando a corrida presidencial da Argentina, dizem as últimas pesquisas de intenção de voto. A 1ª rodada do pleito acontece em pouco mais de 1 mês, em 22 de outubro. Eleição deve ir para o 2º turno.
Segundo um levantamento da consultoria Analogías, divulgado em 7 de setembro, Milei tem 31,1% dos votos. Em 2º lugar aparece o ministro da Economia, Sergio Massa (Unión por la Patria), com 28,1%. A ex-ministra da Segurança, Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), tem 21,2%. Eis a íntegra do estudo (PDF – 881 kB).
Leia o resultado da pesquisa:
Foram feitas entrevistas por telefone com 2.398 pessoas, de 24 províncias argentinas, de 3 a 5 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
Outro estudo realizado anteriormente pela Opinaia mostra Milei com uma vantagem mais larga. O político aparece com 35% dos votos, contra 25% de Massa e 23% de Bullrich.
Leia o resultado da pesquisa:
O estudo foi divulgado em 3 de setembro pelo jornal Clarín. Ao todo, 2.000 eleitores foram entrevistados de 15 a 23 de agosto. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Para que a corrida eleitoral se encerre no 1º turno, um candidato precisa obter 45% dos votos ou pelo menos 40% e uma vantagem de 10 pontos percentuais em relação ao 2º colocado. Assim, de acordo com os dados das duas empresas, as eleições devem ir para o 2º turno, marcado para 19 de novembro.
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QUEM É MILEI
Javier Gerardo Milei tem 52 anos, é formado em economia e liderou com 30,4% dos votos a eleição primária de 13 de agosto de 2023 na disputa pela Presidência da Argentina. Ele está à direita no espectro político ideológico, com ideias liberais na economia. Defende fechar o Banco Central do país, acabar com o peso e usar o dólar dos EUA como moeda local.O candidato concorre à Casa Rosada pela coalizão “La Libertad Avanza” (em português, A Liberdade Avança). Milei se autodefine como “anarcocapitalista” e “libertário” –é contra a interferência do Estado na sociedade e a favor do sistema de livre mercado. Diz que seu programa será uma “motosserra” para cortar gastos públicos. Afirma que o aquecimento global é uma mentira, é a favor da venda de órgãos e defende o sistema de educação não obrigatório.
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