Morreu neste domingo (3.set.2023), em São Paulo, o ex-ministro da Justiça José Gregori, aos 92 anos. Ele ocupou o posto de 2000 a 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), no qual também foi secretário nacional de Direitos Humanos (1997-2000).
Gregori teve complicações por causa de uma pneumonia e estava internado havia mais de 2 meses no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista. O velório será na 2ª feira (4.set.2023), das 8h às 14h, na Funeral Home, no bairro da Bela Vista. O enterro está marcado para às 15h no Cemitério da Consolação.
Advogado, Gregori teve uma extensa atuação na defesa da cidadania, dos direitos humanos e da democracia. Foi um dos fundadores da Comissão Arns, grupo criado para monitorar violações de direitos humanos.
Historicamente ligado ao PSDB, foi um dos tucanos a declarar apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 contra o então presidente Jair Bolsonaro (PL). Também assinou a “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito”.
Lula lamentou a morte do ex-ministro. Em seu perfil no X (antigo Twitter), afirmou que o jurista “sempre foi um grande defensor dos direitos humanos e do Estado Democrático de Direito no Brasil, principalmente nos momentos mais desafiadores para nossa democracia”.