O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin receberam os diplomas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo presidente do órgão, o ministro Alexandre de Moraes. Em tom neutro, Moraes afirmou que a vitória da chapa foi "vontade do povo brasileiro".
"Pela vontade do povo brasileiro, expressa nas unas no dia 30 de outubro de 2022, o candidato pela coligação Brasil da Esperança formada por Federação Brasil, PT, PCdoB, Solidariedade, Federação PSOL-REDE, PSB, AGIR, AVANTE E PROS, Luiz Inácio Lula da Silva, foi eleito presidente da república federativa do Brasil. Em testemunha desse fato, a Justiça Eleitoral expediu-lhe este diploma que o habilita a investidura perante ao cargo perante ao Congresso Nacional em primeiro de janeiro de 2023 nos termos da Constituição Federal", disse Moraes.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou que a Justiça Eleitoral garantiu estabilidade democrática durante as eleições de 2022 e combateu ataques ao Estado constitucional. Durante discurso na cerimônia da diplomação da chapa Lula-Alckmin, o ministro relembrou o papel das redes sociais no pleito. "A utilização em massa das redes sociais foi desvirtuada por extremistas. Extremistas, criminosos, milícias digitais passaram a atacar a mídia tradicional. Queriam substituir debate de ideias por suas mentiras autoritárias e discriminatórias", disse.
Moraes ainda defendeu que os grupos extremistas integrantes de ações de divulgação de notícias falsas e de ódio nas redes sociais serão punidos. "Garanto que esses grupos extremistas serão integralmente responsabilizados", prometeu.
O ministro do TSE ressaltou que a diplomação é a "legitimação dos vencedores",