Em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV há pouco, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, estimulou os eleitores a irem às urnas amanhã "com tranquilidade, consciência e liberdade", falando ainda sobre aprimoramentos realizados para reduzir as filas que marcaram o primeiro turno da votação.
"A Justiça Eleitoral reforçou o treinamento e os procedimentos para que as filas que aconteceram em algumas seções eleitorais no 1º turno não se repitam", disse.
Em sua fala de 4 minutos e 42 segundos, o ministro destacou que "assédio eleitoral é crime" e estimulou que os eleitores denunciem, "inclusive se praticado pelo empregador em relação ao empregado". "Não permita nenhum tipo de coação, ameaça ou oferecimento de benefícios para constranger sua liberdade de votar. Denuncie o assédio eleitoral e vote com tranquilidade, consciência e liberdade".
A "liberdade de escolha" foi ressalvada por Moraes, que definiu o momento de digitar o voto na urna como "sagrado, inviolável e individual", e disse que, "por isso continuarão não sendo permitidos celulares nas cabines eleitorais".
Como vem fazendo nas últimas semanas, o ministro voltou a exaltar a baixa abstenção no primeiro turno, o que demonstra "interesse e consciência na escolha dos representantes", destacando que 123 milhões de pessoas compareceram para votar com "sabedoria e maturidade democrática". Ele também convocou os 156 milhões de eleitores a reduzirem ainda mais essa margem neste segundo turno, frisando que, quem não votou em 2 de outubro pode fazê-lo normalmente amanhã.
"Amanhã, o Brasil dará mais um importante e decisivo passo em nossa caminhada de desenvolvimento e progresso, garantindo o fortalecimento democrático e a estabilidade republicana. Mais de 156 milhões de eleitoras e eleitores irão decidir, definitivamente, em 2º turno, quem governará o País pelos próximos 4 anos".
Moraes falou ainda sobre a gratuidade do transporte público e gratuito. O TSE aprovou resolução aprovada que permite às Prefeituras ofertarem transporte público sem incorrerem no risco de desrespeitarem a Lei de Responsabilidade Fiscal. A norma vedou a redução do serviço público amanhã do que é habitualmente oferecido, sob risco de incorrer em crime eleitoral. Também permite que gestores criem linhas especiais para regiões mais distantes.