🥇 Primeira regra do investimento? Saiba economizar! Até 55% de desconto no InvestingPro antes da BLACK FRIDAYGARANTA JÁ SUA OFERTA

Petição de empresários contra investigação de Israel tem alta adesão

Publicado 19.01.2024, 11:30
© Reuters.  Petição de empresários contra investigação de Israel tem alta adesão
GOOGL
-
MGLU3
-
NTCO3
-
GOOG
-
SUZB3
-
PETZ3
-

Empresários, executivos, pesquisadores e artistas assinaram um abaixo-assinado em que pedem ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para que retire o apoio do Brasil à iniciativa da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça da ONU para investigar “atos e medidas que possam constituir genocídio ou crimes relacionados” e determinar o cessar-fogo imediato de Israel na Faixa de Gaza.

O documento contra o apoio do Brasil à resolução é assinado por mais de 19.000 pessoas. O grupo afirma estar ciente da “complexidade da situação em Gaza e o sofrimento da população local”, mas que é necessário “avaliar todos os aspectos” antes de endossar a iniciativa, “principalmente quando se trata da séria acusação de genocídio”. A petição está disponível neste link.

Entre os assinantes do documento estão:

  • Luiza Trajano, presidente do conselho de administração da Magazine Luiza (BVMF:MGLU3);
  • Artur Grynbaum, vice-presidente do conselho do Grupo Boticário;
  • Ellen Gracie, ex-ministra do STF (Supremo Tribunal Federal);
  • Fabio Coelho, presidente do Google (NASDAQ:GOOGL) Brasil;
  • Claudio Lottenberg, presidente do conselho da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein e da Confederação Israelita do Brasil;
  • Sergio Zimerman, CEO da rede Petz (BVMF:PETZ3);
  • Walter Schalka, presidente da Suzano (BVMF:SUZB3);
  • Fábio Colletti Barbosa, CEO da Natura (BVMF:NTCO3);
  • Natalia Pasternak, microbiologista e presidente Instituto Questão de Ciência;
  • Roberto Giannetti da Fonseca, economista e empresário; e
  • Bruna Lombardi, atriz.

O grupo pede que Lula reconsidere o apoio à resolução da África do Sul e adote “uma abordagem justa e equilibrada”. Declararam que “enquanto buscamos aliviar o sofrimento em Gaza, é crucial pressionar não apenas Israel, mas especialmente o Hamas, para que cesse o uso de escudos humanos e liberte os reféns”.

Eis a íntegra do abaixo-assinado:

“Prezado Presidente Luiz Inácio Lula da Silva,

“Nós, cidadãos preocupados, expressamos nosso descontentamento com a decisão do governo brasileiro de apoiar a ação da África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça. Compreendemos a complexidade da situação em Gaza e o sofrimento da população local. No entanto, é imperativo avaliar todos os aspectos antes de endossar tal iniciativa, principalmente quando se trata da séria acusação de genocídio.

“Genocídio, por definição, implica a intenção de exterminar pessoas com base em nacionalidade, raça, religião ou etnia. Não acreditamos que seja sua visão ou a percepção geral dos brasileiros que Israel tenha tal objetivo. Pelo contrário, reconhecemos que o conflito teve início com um ataque terrorista do Hamas, que declaradamente busca a eliminação de Israel e de seu povo.

“O Hamas utiliza civis como escudos humanos e mantém reféns inocentes, o que contribui significativamente para a complexidade e gravidade da situação em Gaza. Ao apoiar o pedido da África do Sul, o Brasil pode inadvertidamente reforçar uma visão distorcida dos eventos, simplificando uma realidade complexa.

“Instamos, portanto, uma reconsideração desse apoio e a adoção de uma abordagem justa e equilibrada. Enquanto buscamos aliviar o sofrimento em Gaza, é crucial pressionar não apenas Israel, mas especialmente o Hamas, para que cesse o uso de escudos humanos e liberte os reféns. A responsabilidade pela situação deve ser atribuída a todas as partes envolvidas, sem acusações infundadas, como a de genocídio praticado por Israel.

“Apelamos por uma atitude que promova a verdade, a justiça e um ambiente propício para negociações de paz duradouras.

“Brasil, 15 de janeiro de 2024.”

Leia mais em Poder360

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.