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Petrobras fará ajustes se for necessário, diz Prates

Publicado 10.10.2023, 10:47
Atualizado 10.10.2023, 11:11
Petrobras fará ajustes se for necessário, diz Prates
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O presidente da Petrobras (BVMF:PETR4), Jean Paul Prates, disse na 2ª feira (9.out.2023) que a empresa está acompanhando a variação dos preços do petróleo depois do ataque do Hamas a Israel, no sábado (7.out). Segundo ele, a petroleira está administrando a situação como pode, sem perder dinheiro, e fará ajustes se for necessário.

Na guerra, provavelmente vai ter aumento de volatilidade. [Haverá] variações muito especulativas em cima disso aí e [a situação] vai mostrar como é útil e como está dando certo a política de preços atual”, afirmou Prates ao chegar para participar de evento organizado pela Câmara de Comércio Noruega e Brasil no Rio de Janeiro. Ele disse que a política de preços da estatal “é capaz de mitigar um pouco” os efeitos do conflito.

A Petrobras aprovou em meados de maio a nova política de preços para o diesel e a gasolina produzidos em suas refinarias, abandonando o sistema de PPI (Preço de Paridade Internacional), amplamente criticado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O sistema de correção de preços anterior considerava as variações da taxa de câmbio e o valor do barril de petróleo no mercado internacional. Também era levado em conta na fórmula custos como frete de navios, custos internos de transporte e taxas portuárias.

Com a mudança, o valor dos combustíveis passou a considerar o preço praticado pelos concorrentes e o “valor marginal” da estatal.

Segundo a Petrobras, o valor marginal é “baseado no custo de oportunidade dadas as diversas alternativas para a companhia dentre elas, produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino”.

O preço do barril de petróleo do tipo brent, usado como referência global, aumentou 5,22% e chegou a US$ 89 (R$ 458, na cotação atual) na 2ª feira (9.out.2023). Antes do início dos ataques, a cotação internacional estava em queda. No final de setembro, o barril tipo brent chegou a US$ 97. Mas, na semana de 1º a 8 de outubro, o preço caiu 11%.

Tanto Israel quanto a Palestina não são produtores de óleo, mas a proximidade do confronto com grandes players do petróleo, como Arábia Saudita e Irã, causou a reação do mercado.

Há preocupações em relação ao uso do petróleo como uma forma de pressionar os participantes do conflito. O Irã é um dos maiores aliados da Palestina e existe a preocupação de que haja sanções contra o país se ele se colocar a frente dos interesses palestinos.

Não tem que fazer muito mais do que a gente já está fazendo. Ter habilidade de ir acompanhando os preços, principalmente do diesel, e ir se organizando de acordo com isso. Se tiver de haver ajuste, a gente vai fazer ajuste”, disse Prates.

Saiba mais sobre a guerra em Israel:

  • o Hamas atacou Israel em 7 de outubro e reivindicou a autoria da ação;
  • Benjamin Netanyahu declarou guerra ao Hamas e falou em destruir o grupo
  • Israel respondeu com bombardeios em alvos na Faixa de Gaza;
  • o Hamas ameaça matar reféns em retaliação à resposta militar israelense;
  • o conflito já deixou 1.665 mortos (900 israelenses e 765 palestinos);
  • EUA e países europeus pediram que outros países fiquem de fora da guerra;
  • Irã disse não ter relação com os ataques
  • Lula chamou os ataques de “terrorismo”, mas relativizou episódio;
  • o governo anunciou uma operação para repatriar brasileiros (há desaparecidos);
  • ANÁLISE – Conflito é entre Irã e Israel e potencial de escalada é incerto;
  • OPINIÃO – Relação Hamas-Irã é obstáculo para a paz, escreve Claudio Lottenberg;
  • ENTENDA – saiba o que é o Hamas e o histórico do conflito com Israel;
  • VÍDEOS – veja imagens da guerra na playlist especial do Poder360 no YouTube.

    MAPA DA GUERRA

    ENTENDA O QUE É O HAMAS

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