👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Plano de trabalho da reforma tributária prevê votação do parecer na CCJ em 4 de outubro

Publicado 16.08.2023, 11:18
© Reuters. Plenário do Senado
11/02/2021
REUTERS/Adriano Machado

BRASÍLIA (Reuters) - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira plano de trabalho que prevê a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária no colegiado em 4 de outubro, após a realização de audiências públicas para debater o tema prioritário para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O relator da matéria no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), apresentou um cronograma que contempla a apresentação do parecer para análise do colegiado no dia 28 de setembro. Estão previstos encontros temáticos envolvendo debates dos setores de serviços, indústria e agronegócio; discussões de regimes específicos e diferenciados; e os impactos sob a ótica dos Estados e dos municípios.

Na semana que vem, no dia 22, será realizada uma audiência com a presença de Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda e outros especialistas.

No documento do plano de trabalho, Braga destacou que, entre os principais pontos, a reforma terá de ter como premissas a neutralidade, isto é, não aumento da carga tributária; redução das desigualdades sociais e regionais; simplificação; transparência; e segurança jurídica.

"Esperamos fazer as nossas audiências públicas, divididas por setores produtivos, representativos e federativos e até o mês de outubro, como tínhamos anunciado, apresentar o relatório na comissão, se aprovado na comissão, logo em seguida levado ao plenário do Senado", disse Braga, em rápida entrevista antes do início da reunião da CCJ.

Braga, ex-governador do Amazonas, reforçou que o texto que passou pela Câmara preservou a Zona Franca de Manaus.

A equipe econômica do governo tem pressionado para que o Senado reduza os setores favorecidos pela Câmara na reforma. Um estudo do Ministério da Fazenda divulgado na semana passada apontou que a alíquota padrão do imposto sobre consumo a ser cobrado após a entrada em vigor da reforma seria de 27%, em cenário conservador, caso sejam mantidos todos os tratamentos favorecidos aprovados pelos deputados.

© Reuters. Plenário do Senado
11/02/2021
REUTERS/Adriano Machado

O patamar é mais alto do que o percentual de 25% que vinha sendo tratado como possível pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que tem enfatizado a necessidade de "limar" do texto no Senado benefícios a setores específicos para que a alíquota geral não seja alta.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já disse que tem interesse em votar a proposta no plenário ainda neste ano. Se houver alterações ao que foi aprovado pela Câmara, o texto voltará para discussão dos deputados federais.

(Reportagem de Ricardo Brito)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.