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Relator do Orçamento se encontra com Lula e Haddad e promete relatório hoje

Publicado 11.12.2022, 17:59
Atualizado 12.12.2022, 08:45
© Reuters.  Relator do Orçamento se encontra com Lula e Haddad e promete relatório amanhã

O relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou que deve apresentar seu parecer até a noite dhoje. A decisão foi tomada ontem, 11, após uma reunião com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O parlamentar disse que leva em conta o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição aprovado no Senado para elaborar a Lei Orçamentária Anual (LOA).

A expectativa, segundo Castro, é que o relatório seja votado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) na quinta-feira, 15, e analisada no plenário do Congresso na semana seguinte. O senador afirmou que a Saúde será a prioridade da peça orçamentária de 2023, com R$ 22,7 bilhões em recursos, seguida pela Educação. Outras áreas prioritárias serão habitação, infraestrutura e investimentos públicos em geral.

"Eu devo apresentar o meu relatório amanhã à noite. Então, como está sendo criado um espaço orçamentário com a aprovação da PEC, nós fomos mostrar (a Lula e a Haddad) como esse espaço seria recomposto. Então, nós estamos seguindo a sugestão, a iniciativa da equipe de transição e apresentamos as modificações que a gente julgava necessárias. De forma tal, que ficaram todos muito esclarecidos", declarou Castro.

Também participaram da reunião o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e o ex-ministro Aloizio Mercadante, cotado para a presidência do BNDES.

A PEC da transição, na forma como passou no Senado, amplia o teto de gastos - a regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação - em R$ 145 bilhões para pagar o Bolsa Família. Também retira do teto R$ 23 bilhões em receitas extraordinárias para financiar investimentos públicos, além de permitir a liberação do orçamento secreto ainda neste ano.

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Para aprovar a proposta no Senado, o senador Jaques Wagner (PT-BA) teve de anunciar, em nome de Lula, um acordo para reduzir a ampliação do teto de gastos de R$ 175 bilhões, como estava previsto no parecer inicial do relator, Alexandre Silveira (PSD-MG), para R$ 145 bilhões.

Como os R$ 175 bilhões previstos inicialmente seriam suficientes para bancar todo o Bolsa Família, os R$ 105 bilhões já previstos no Orçamento para o programa de transferência de renda ficariam livres. Agora, a abertura na LOA de 2023 será de R$ 75 bilhões, ou seja, R$ 30 bilhões a menos que terão de ser usados para completar o pagamento do benefício social. Segundo Castro, contudo, a recomposição de verbas também deve ocorrer por meio das receitas extraordinárias que deverão sair do teto.

A expectativa do senador é que a PEC seja aprovada até quarta-feira, 14, na Câmara, devido ao cronograma apertado, já que a LOA precisa ser aprovada até a semana seguinte, antes do recesso do Congresso. Na visão dele, o julgamento do orçamento secreto no Supremo Tribunal Federal (STF) não deve atrapalhar a tramitação, embora parlamentares vejam as "digitais" de Lula no processo. Castro defendeu que a Corte faça uma "modulação" do esquema, ao invés de declarar as emendas de relator-geral inconstitucionais.

Últimos comentários

recimeço de um futuro de esperança e crescimento , não como esse governo incompetente, cheio de puxa sacos fascistas aproveitadores.
desespero do gado infeliz , e incompetente.
Vamos assistir a La CASA de PAPEL na vida real durante 4 anos de desgoverno desses desgraçados que estão unidos com o aparelhamento que o pt fez na suprema corte, absurdo ter uma justiça que tiram um preso da cadeia, quem aceita isso é pq gosta de ser roubado, olhem os processos dos que andam com estes molusco.
"Quero registrar aqui que, apesar de 'devez em quando' eu dar uns pitacos em economia, eu estudei dois meses de economia, que foi para passar no exame da ANPEC, depois eu não estudei mais. Eu colava um pouco do Alexandre Soartes para passar. Então, eu tenho dois meses de estudo no meu escritório de advocacia." Haddad, Fernando.
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