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Investing.com - A Jefferies reiterou sua visão otimista sobre as ações da Stellantis (BIT:STLAM) (NYSE:STLA) após uma onda de engajamento de investidores provocada pela elevação de recomendação do mês passado.
A corretora vê a ação como "um caso de investimento cíclico e assimétrico raro", com potencial de valorização substancial ligado a melhorias internas e uma recuperação na América do Norte.
Analistas liderados por Philippe Houchois observam "interação significativamente maior do que havíamos antecipado" após a elevação, com a maioria dos investidores alinhados com a ideia de um ponto de inflexão e potencial assimétrico de alta.
Embora houvesse algum debate sobre o momento e a execução, eles não viram grandes objeções à sua tese central.
A América do Norte continua central para a história. Espera-se que a marca RAM, que contribui com aproximadamente metade dos lucros normalizados da região, seja o principal motor do impulso de curto prazo. A Jefferies apontou para a normalização de estoques, estabilização da participação no varejo e novos modelos chegando às concessionárias como catalisadores importantes.
Suporte adicional é esperado do relançamento do Jeep Cherokee e da aceleração do Dodge Charger.
Preocupações dos investidores sobre a força do consumidor americano e tarifas foram observadas, especialmente o risco de que a construção do Cherokee no México possa aumentar os obstáculos.
Os analistas disseram que os desafios na América do Norte são vistos como "amplamente autoinfligidos", vinculados a estratégias anteriores focadas na conformidade com CO2 através de cortes de produtos e precificação, o que acelerou as perdas de participação de mercado.
Ainda assim, a recente aprovação do OBBB "cria um ambiente mais favorável para os produtores domésticos", acrescentaram, reduzindo a pressão de multas de CO2 e melhorando o tratamento fiscal.
A situação na Europa é mais complexa. A Jefferies destacou desafios contínuos, incluindo incerteza regulatória, concorrência de montadoras chinesas e esforços de reposicionamento de marca.
"Consertar a Europa não está completamente sob o controle da STLA", escreveram os analistas, apontando para regras de CO2 em mudança e requisitos em evolução sobre importações de veículos da China.
Os investidores elogiaram o CEO Carlos Tavares por reconhecer precocemente a ameaça da competitividade de custos chinesa e por se associar à Leapmotor (HK:9863), embora o valor desse relacionamento permaneça pouco claro para os investidores.
Persistem questões sobre a estratégia de marca e o cronograma para restaurar a visibilidade sobre lucros e fluxo de caixa livre.
Embora se espere pressão nas margens no Oriente Médio e África, a corretora está mais confiante na resiliência da América Latina, especialmente do Brasil, apoiada por "pontos fortes históricos" na produção local e tecnologia de combustível flexível.
Olhando para os resultados do primeiro semestre, previstos para 29.07, as expectativas dos investidores variam amplamente. A Jefferies prevê um EBIT ajustado de €2,2 bilhões, incluindo €850 milhões de P&D capitalizado, com a América do Norte contribuindo com cerca de €200 milhões.
No entanto, algumas estimativas sugerem mais de €1 bilhão em perdas apenas naquela região. A empresa reconheceu "forte resistência" à sua estimativa de melhoria de EBIT de €2,2 bilhões para 2026.
Apesar das incertezas, a avaliação continua atraente. A ação é negociada a aproximadamente 4x a estimativa de lucros não recuperados da Jefferies para 2026.
Embora alguns investidores vejam os picos de preços de ações anteriores como anômalos, a Jefferies vê uma "rara oportunidade cíclica" apoiada por alavancas de autoajuda e uma potencial recuperação nas operações dos EUA.
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