(Reuters) - Os acionistas da joalheria norte-americana Tiffany & Co (NYSE:TIF) aprovaram nesta quarta-feira um acordo de 15,8 bilhões de dólares com a francesa LVMH (PA:LVMH), encerrando uma disputa acirrada entre as dois varejistas de luxo que se estendia há mais de um ano.
Em uma assembleia especial virtual de acionistas, mais de 99% dos votos foram a favor do negócio.
A LVMH, liderada pelo bilionário Bernard Arnault, fez a primeira oferta no ano passado, mas como a indústria de luxo entrou em crise devido à pandemia de Covid-19 a empresa desistiu de fechar o negócio naquele momento.
A LVMH também citou a intervenção política francesa para atrasar a conclusão da aquisição até 6 de janeiro, pressionando a Tiffany a entrar em uma disputa judicial para forçar a LVMH a honrar o negócio.
A Tiffany havia dito anteriormente que suas vendas estavam melhorando, citando a recuperação da demanda nos Estados Unidos antes da temporada de férias e na China, um de seus maiores mercados.
A LVMH então renegociou o preço do negócio, baixando-o em 425 milhões de dólares. A aquisição, agora aprovada pelos reguladores, deve ser fechada no início de 2021.
Conforme acordado em outubro, a LVMH vai pagar 131,5 dólares por ação, abaixo dos 135 dólares do acordo original assinado no ano passado.
(Por Nivedita Balu em Bengaluru)