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Investing.com- O sentimento dos investidores em relação às ações asiáticas permanece resiliente, apesar das crescentes preocupações com uma desaceleração econômica global, de acordo com a Pesquisa de Gestores de Fundos de agosto do Bank of America (NYSE:BAC) (BofA).
Um saldo líquido de 41% dos entrevistados espera uma economia global mais fraca, acima dos 31% do mês passado, impulsionado por temores de um mercado de trabalho americano em desaceleração e consumo enfraquecido. Para a Ásia excluindo o Japão, um saldo líquido de 31% prevê crescimento mais fraco, uma ligeira deterioração desde junho, informou o BofA.
No entanto, 90% dos investidores ainda antecipam níveis mais altos de ações na região daqui a um ano, citando espaço para revisões positivas de lucros, acrescentaram os analistas.
As perspectivas da China melhoraram, com apenas um saldo líquido de 3% prevendo crescimento mais fraco, abaixo dos 10% em julho, em meio a esperanças de mais flexibilização política para combater a deflação, segundo a pesquisa.
Espera-se que as famílias direcionem suas economias para gastos discricionários e investimentos, embora os investidores permaneçam cautelosos quanto aos desafios estruturais de longo prazo para as ações chinesas, disseram os analistas.
O Japão manteve sua posição de mercado mais favorecido, impulsionado por reformas corporativas e expectativas de um aumento da taxa pelo Banco do Japão até o início de 2026.
A China saltou para o segundo lugar, seguida por Taiwan e Coreia, enquanto a Índia caiu para o último lugar devido a preocupações com tarifas americanas.
As preferências setoriais na Ásia, excluindo o Japão, favoreceram hardware tecnológico, semicondutores e serviços financeiros, enquanto materiais e automóveis ficaram para trás. No Japão, bancos e semicondutores lideraram as escolhas dos investidores, de acordo com a pesquisa.
"As expectativas de retorno do mercado permanecem resilientes", escreveram os analistas do BofA, observando que as estimativas de consenso para os lucros não são vistas como exageradas.
A pesquisa entrevistou 197 investidores que administram US$ 475 bilhões em ativos.
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