(Reuters) - As ações da Apple (BVMF:AAPL34) (NASDAQ:AAPL) caíam cerca de 2% nesta segunda-feira, uma vez que a crescente agitação de trabalhadores na maior fábrica de iPhone do mundo alimenta preocupações com a produção de iPhones 14.
A Reuters informou na sexta-feira que a fábrica da Foxconn (TW:2354), uma fornecedora da Apple, pode sofrer uma queda adicional nas entregas de novembro, já que milhares de funcionários se demitiram em meio ao descontentamento com as rígidas restrições do Covid-19 para conter o aumento de infecções na China, onde a unidade está localizada.
Separadamente, a Bloomberg News disse no início desta segunda-feira, citando uma fonte, que pode haver falta de 6 milhões de unidades do iPhone Pro em 2022 devido a problemas relacionados à produção.
A escassez impediu muitos consumidores de comprar os smartphones durante a Black Friday - o período de compras mais movimentado do ano - e provavelmente reduzirá as vendas no crucial trimestre de final de ano.
A Wedbush Securities estimou que o cenário pode afetar a produção entre 5% e 10% das unidades do iPhone no trimestre atual. A analista da KGI Securities, Christine Wang, projetou o número em cerca de 10 milhões de unidades, ou 12%, assumindo que os problemas durem até dezembro.
A Apple não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Por volta de 14h30 (horário de Brasília), as ações da Apple recuavam 2%, a 145,2 dólares cada. Em novembro, a queda dos papéis é de 5,3%, em comparação com um ganho de 1,5% no índice Nasdaq Composite.
(Por Akash Sriram)