As ações do Grupo Elektra, empresa mexicana de varejo e serviços bancários, sofreram uma queda dramática de mais de 60% na segunda-feira. Essa desvalorização ocorreu após a Bolsa Mexicana de Valores, a bolsa de valores do México, ter sido instruída pelos reguladores a permitir a continuação das negociações, apesar da ativação dos circuit breakers durante o leilão de pré-mercado.
Os circuit breakers, mecanismos projetados para prevenir volatilidade excessiva, haviam anteriormente impedido a negociação das ações por vários dias.
A queda acentuada no preço das ações da Elektra, que caíram para aproximadamente 355 pesos de seu último preço negociado de 944,95 pesos em julho, eliminou cerca de 4 bilhões de dólares da fortuna de Ricardo Salinas Pliego, o bilionário proprietário da empresa.
Salinas, que detém quase 75% de participação no Grupo Elektra, viu o valor de suas ações diminuir para uma estimativa de 2,9 bilhões de dólares, uma queda significativa em relação aos 7,6 bilhões de dólares na sexta-feira. Consequentemente, seu patrimônio líquido total foi agora avaliado em 6,2 bilhões de dólares pelo Bloomberg Billionaires Index.
Este revés financeiro fez com que Salinas caísse da terceira para a quarta posição entre as pessoas mais ricas do México, ficando agora atrás de Alejandro Bailleres. Anteriormente, Salinas estava posicionado logo após Carlos Slim e German Larrea em termos de riqueza.
A suspensão das negociações já havia levado à remoção do Grupo Elektra do índice de referência da bolsa mexicana, deixando a empresa exposta a potenciais perdas à medida que os fundos que acompanham o índice ajustavam suas carteiras.
O Grupo Elektra, em uma declaração na manhã de segunda-feira, afirmou ter uma ordem judicial que impediria a retomada das negociações e advertiu que qualquer pessoa que negociasse suas ações poderia enfrentar consequências legais. A empresa ainda não forneceu comentários adicionais após um pedido de mais informações.
No contexto desses eventos, na semana passada o Grupo Elektra anunciou planos para convocar uma reunião no final de dezembro para discutir a possibilidade de tornar a empresa privada.
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