MDNE3: Moura Dubeux bate consenso de receita e lucro no 2T25; rali continua?
Investing.com — As ações da Subsea 7 (OSLO:SUBC) subiram 0,4% após a divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre, que apresentaram receita e EBITDA acima das expectativas, apesar de desafios como manutenção planejada significativa de embarcações e efeitos cambiais negativos.
A empresa reportou um lucro líquido abaixo do esperado e um aumento na dívida líquida, contrariando as expectativas do consenso, que antecipavam uma redução.
Durante o primeiro trimestre de 2025, o lucro líquido da Subsea 7 de US$ 17 milhões ficou abaixo da estimativa de consenso da Bloomberg de US$ 31 milhões, impactado por uma perda cambial de US$ 28 milhões.
No entanto, o lucro operacional de US$ 77 milhões superou as expectativas em US$ 16 milhões. O EBITDA da empresa de US$ 236 milhões, representando uma margem de 15%, superou a estimativa de consenso de US$ 224 milhões, com receitas subindo para US$ 1,5 bilhão, marcando um aumento de 10% em relação ao ano anterior.
O crescimento da receita da Subsea foi atribuído a um aumento de 6% na receita de subsea, atingindo US$ 1,3 bilhão, impulsionado por altos níveis de utilização de Embarcações de Suporte à Colocação de Tubos (PLSVs) no Brasil e progresso em projetos como Bacalhau, Mero 3&4, Búzios 8 e Búzios 9.
O setor de energias renováveis também contribuiu significativamente, com receitas aumentando 37% em relação ao ano anterior para US$ 245 milhões. A taxa de utilização de embarcações da empresa melhorou ligeiramente para 75% no primeiro trimestre de 2025, em comparação com 73% no mesmo período do ano anterior.
Apesar dos resultados positivos de receita e EBITDA, a Subsea 7 experimentou uma diminuição trimestral de 3% na carteira de pedidos para US$ 10,8 bilhões, após uma entrada de pedidos no primeiro trimestre de US$ 879 milhões, com uma relação book-to-bill de 0,6x.
A carteira de pedidos inclui "US$ 4,8 bilhões para execução no restante do ano, temos um alto nível de visibilidade para 2025." Isso, combinado com a receita do primeiro trimestre, representa 90% do ponto médio da orientação de receita da empresa para 2025.
A dívida líquida pós-IFRS16 da empresa aumentou para US$ 632 milhões, de US$ 602 milhões no final do quarto trimestre de 2024, contrariando as expectativas de consenso da Bloomberg de uma diminuição para US$ 493 milhões.
Isso ocorreu após um fluxo de caixa livre (FCF) negativo de US$ 25 milhões no primeiro trimestre, principalmente devido a um "movimento desfavorável de US$ 163 milhões no capital de giro líquido."
A Subsea 7 reafirmou sua orientação financeira para 2025, esperando que a receita fique entre US$ 6,8 bilhões e US$ 7,2 bilhões, com uma margem de EBITDA ajustada projetada para estar na faixa de 18% a 20%.
A empresa também prevê que as margens excedam 20% em 2026, com base em sua carteira firme de contratos e nas perspectivas em seu pipeline de licitações.
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