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Ações de companhias aéreas dos EUA caem apesar de recuo do petróleo, JetBlue e American são rebaixadas

Publicado 06.10.2021, 13:48
Atualizado 06.10.2021, 15:02
© Reuters.
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Por Dhirendra Tripathi

Investing.com – As ações das companhias aéreas eram negociadas em queda na quarta-feira apesar de um pequeno recuo nos preços do petróleo de suas máximas em vários anos.

Delta Air (NYSE:DAL), United (NASDAQ:UAL) e Southwest Airlines (NYSE:LUV) (SA:S1OU34) negociavam em baixa de 0,8% a 2,3%. A American Airlines (NASDAQ:AAL) e a JetBlue (NASDAQ:JBLU) caíam cerca de 4% cada, sob o peso adicional do rebaixamento de suas ações pelo Goldman Sachs.

Por aqui, os BDRs da American Airlines (SA:AALL34) tinham baixa de 3,5%, seguidos de United Airlines (SA:U1AL34), com recuo de 2,9%, e Delta Air Lines (SA:DEAI34), em queda de 1,7%.

O petróleo WTI subiu para US$ 79,78, seu patamar mais elevado desde novembro de 2014, antes de recuar para US$ 77,55, com uma perda de 1,8%, após os mais recentes dados do Departamento de Energia mostrarem um aumento nos estoques de petróleo bruto. Os estoques nos EUA cresceram 2,3 milhões de barris na semana passada, uma surpresa dado que as estimativas cravavam uma queda de 418.000 barris no inventário.

A produção no país subiu para 11,3 milhões de barris por dia, recuperando as interrupções relacionadas com o furacão Ida de mais de um mês atrás e se aproximando dos níveis ,ais altos pré-pandemia, embora ainda longe do recorde de 13 mbpd em 2019.

As empresas de shale no país continuam a atuar com moderação na perfuração para se concentrarem nos retornos dos investidores, razão pela qual os EUA não conseguiram se opor aos esforços da Opep+ para restringir as exportações. Em sua reunião na segunda-feira, a Opep+ reiterou sua intenção de aumentar a produção apenas de forma gradual, ignorando os apelos dos EUA e de outros grandes consumidores para apressar o incremento da produção.

O Goldman Sachs (NYSE:GS) piorou o cenário para a American Airlines e a JetBlue hoje, rebaixando as ações para as recomendações “vender” e “neutro”, respectivamente. O banco culpou o impacto da maior alavancagem operacional da American Airlines sobre sua rentabilidade. O Goldman acredita que o crescimento da capacidade seja elevado e que os preços se mantenham atrás dos níveis de recuperação do tráfego aéreo em 2022.

A analista Catherine O'Brien vê a American Airlines a US$ 18, 12% abaixo do nível atual da ação.

Ela responsabilizou as dificuldades de custo pela sua opinião a respeito da JetBlue, fixando um preço-alvo de US$ 17 dólares na ação, cerca de 10% superior em relação ao seu atual preço de mercado, porém 15% inferior em relação a seu próprio preço-alvo anterior de US$ 20.

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