Por David Shepardson
WASHINGTON (Reuters) - A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) emitiu nesta terça-feira uma diretiva de aeronavegabilidade para todos os aviões Boeing (NYSE:BA) 777 por questões de segurança.
A diretiva foi motivada depois que inspeções detectaram alta resistência elétrica dentro de sensor de supressão de rajadas por conta de corrosão. A agência disse que a função de supressão de rajadas é um recurso não essencial que fornece uma pequena melhoria na qualidade da viagem durante rajadas de vento laterais em baixas velocidades.
As companhias aéreas devem desativar a função de supressão de rajadas dentro de três meses ou antes de 75 mil horas totais de voo. A diretiva exige a desconexão dos conectores e o fechamento e acondicionamento dos fios conectados aos módulos afetados.
A diretiva, que entra em vigor imediatamente, abrange 279 aviões 777 registrados nos Estados Unidos. A FAA disse que a Boeing está "atualmente desenvolvendo uma modificação que abordará a condição insegura" e assim que a mudança for aprovada a FAA poderá emitir outra regra.
A Boeing não comentou o assunto.
Na semana passada, a FAA propôs outra diretiva de aeronavegabilidade para abordar a potencial descarga elétrica nos tanques de combustível dos aviões da série Boeing 777 se ocorrer um raio ou um curto-circuito elétrico.
Essa diretiva exige que os operadores dos aviões instalem materiais de mitigação e realizem inspeções detalhadas e ações corretivas. As companhias aéreas teriam cinco anos para estar em conformidade, disse a FAA.
(Por David Shepardson)