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A Airbus informou na sexta-feira que entregou 61 aeronaves em agosto, elevando o total dos primeiros oito meses de 2025 para 434 jatos, uma queda de 3% em relação ao ano anterior. O número confirmou uma reportagem da Reuters publicada no início da semana.
A fabricante de aviões também registrou um pedido de 90 jatos da empresa irlandesa de leasing Avolon, após a aprovação dos acionistas para a expansão da frota no mês passado. No total, a Airbus garantiu 600 pedidos brutos este ano, ou 504 líquidos após cancelamentos. O total de agosto incluiu um pedido de sete A350-1000 de um cliente não identificado.
A Airbus tem como meta 820 entregas em 2025, acima das 766 do ano passado, e afirmou que as entregas devem acelerar nos últimos meses do ano. Analistas alertam que, para atingir o objetivo, a empresa precisa alcançar um ritmo recorde após enfrentar atrasos em motores e assentos.
Em julho, a empresa reafirmou sua meta anual de "cerca de 820" entregas, apesar dos problemas contínuos na cadeia de suprimentos. A Airbus tem enfrentado escassez de motores, em um impasse com o fornecedor CFM enquanto as companhias aéreas buscam unidades sobressalentes, além de citar atrasos da Pratt & Whitney.
Para administrar a interrupção, a Airbus tem produzido os chamados "planadores" — aeronaves sem motores — e tinha cerca de 60 no sistema no meio do ano.
A empresa afirmou que, uma vez que os motores chegam, leva de um a dois meses para concluir a montagem e preparar a aeronave para entrega. Isso pressiona o terceiro trimestre enquanto a Airbus trabalha para fechar a lacuna e manter sua meta anual ao alcance.
Com base nas 434 entregas realizadas até agora este ano, a Airbus precisará entregar uma média de 96,5 aeronaves por mês entre setembro e dezembro para atingir sua meta de 2025. Isso superaria o ritmo máximo anterior da empresa para o mesmo período, que teve média de 92 aeronaves por mês em 2018 e 91 em 2019.
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