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Alemanha fecha acordo sobre GNL enquanto chanceler visita Golfo para garantir energia

Publicado 25.09.2022, 15:14
Atualizado 25.09.2022, 15:15
© Reuters.

ABU DABI (Reuters) - A distribuidora alemã RWE assinou um acordo com a Abu Dhabi National Oil Company (ADNOC) para enviar gás natural liquefeito (GNL) à Alemanha até o final de dezembro, anunciou a RWE neste domingo.

Embora a quantia inicial a ser entregue seja relativamente pequena, a medida é um acordo politicamente significativo para reforçar o fornecimento de gás de fora da Rússia, uma vez que o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, busca aprofundar os laços com o Golfo e encontrar fontes alternativas de energia.

O acordo, que inclui um memorando de entendimento para fornecimentos plurianuais de GNL, ocorre no segundo dia de uma viagem de dois dias de Scholz à região do Golfo.

"Nós precisamos garantir que a produção de GNL no mundo avance até o ponto em que a alta demanda existente possa ser atendida sem precisar recorrer à capacidade de produção existente na Rússia", disse Scholz.

A carga a ser enviada neste ano pela ADNOC será de 137 mil metros cúbicos de GNL e será o primeiro GNL fornecido ao mercado de gás da Alemanha por meio do terminal flutuante de importação de GNL em Brunsbüttel, perto de Hamburgo, disse a RWE.

A ADNOC reservou ainda um número não especificado de cargas de gás natural liquefeito para a Alemanha em 2023.

Os dois novos terminais flutuantes de GNL da Alemanha em planejamento poderão receber até 12,5 bilhões de metros cúbicos de GNL por ano, o equivalente a cerca de 13% do consumo de gás do país em 2021, segundo dados da empresa de pesquisa Enerdata.

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"Isso representa um marco importante na construção de uma infraestrutura de fornecimento de GNL na Alemanha e na geração de fornecimento de gás mais diversificado", disse a RWE.

Autoridades alemãs esperam que uma série de acordos, como o com a Abu Dhabi, ajudem a diminuir os altos preços de energia.

Além de fornecer à RWE, a ADNOC também concordou em vender amônia a empresas alemãs, incluindo Steag e Aurubis. A companhia também fornecerá 250 mil toneladas de diesel por mês para a firma alemã Hoyer.

Mais cedo neste domingo, o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mohammed bin Zayed al-Nahyan, assinou um acordo com Scholz que abrange a aceleração da segurança energética e do crescimento industrial.

Separadamente, a empresa de energia renovável dos Emirados Árabes Unidos, Masdar, explorará o desenvolvimento de energia eólica na costa alemã.

Scholz viajou para o Catar após reuniões em Abu Dhabi. No sábado, ele manteve conversas em Jeddah com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman.

(Reportagem de Andreas Rinke e Moataz Mohamed)

Últimos comentários

Sinceramente, só politicagem mesmo, a situação da Alemanha é tenebrosa! O ESG sem responsabilidade pode matar muita gente de frio na Europa. Triste isso.
assinaram acordo com a ditadura da Arábia Saudita? mas n é pra derrubar a ditadura da Rússia?
Não foi com a Arábia, veja cidade da reportagem, capital dos emirados Árabes, 7 paises/cidade estado, da qual a Arábia não faz parte.
Um dos países dos emirados era um país miserável e sem petróleo diferente dos pares, porem com reservas de gas natural, após morte do Sheik o príncipe sucessor (monarquia, ditadura e coisa de golpista e left) apostou todas as fichas em desenvolver tecnologia para liquefação gas natural de forma eficiente e transporte barato para os locais de consumo visto os custos e problemas geopolíticos de se usar gasodutos, hoje país se tornou muito rico e a tecnologia usada por eles não tem par no mundo, semelhante à tecnologia/KnowHow da petro para águas ultra profundas.
UE vai morrer de frio no inverno.... sem essa de conseguir GNL pra todo o inverno... papo furado do Schlz.
Estamos entrando na terceira semana seguida com o preço do gás despencando no mercado referência da Europa, a ICE na Holanda. Os preços ainda estão altos historicamente mas em tendência de baixa.
Ué, esse príncipe saudita não é o monstro assassino que domina a Arábia Saudita com mão de ferro? Quando o interesse é grande nada disso é lembrado. p Político é tudo igual. São bons de discurso na hora H prevalece o caminho mais curto.
Emirados árabes e arábia saudita são países diferentes!
Simmm mas ele foi beijar a mão do príncipe saudita. Pra quem leu está no final reportagem. E a potência militar da região são os sauditas que seguram os regimes anacrônicos da região
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