Por Senad Karaahmetovic
O principal estrategista do Bank of America (NYSE:BAC) (BVMF:BOAC34) continua encarando o atual repique do S&P 500 como um rali de alívio que terminará ao redor de 4200.
Esse cenário baixista considera que, nesses níveis, haverá uma reversão, com possíveis mínimas abaixo de 3600.
“Estamos vendo choques de inflação, juros e recessão. E 24 horas depois de abandonar a prescrição futura e abraçar a dependência aos dados, os EUA entram em uma recessão técnica. Como o catalisador do mercado de baixa foi uma reprecificação dos juros (fazendo o SPX cair de 4800 para 3800), faz sentido que haja uma queda das taxas e uma alta das ações", escreveu o estrategista em nota aos clientes.
Ele ressaltou que biotecnologia, tecnologia chinesa e Bitcoin dispararam nas últimas semanas, mas ainda não atingimos o pico nas taxas dos títulos americanos.
O analista acredita que “ainda é muito cedo para se reposicionar com base em operações de alta baseadas na mudança de postura do Fed".
No que tange aos fluxos, ele afirmou que os investidores alocaram US$ 27 bilhões em caixa na semana até quarta-feira, 27 de julho. Além disso, US$ 5,6 bilhões se destinaram a ações, primeira entrada de fluxo em 6 semanas.
Por fim, o estrategista considera prematuro o otimismo de que o “Fed terminará seu serviço até o Dia de Ação de Graças, o que permitirá o estabelecimento de mínimas no mercado”.