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Investing.com - Em destaque após a crise das Americanas (BVMF:AMER3), as ações da Ambev (BVMF:ABEV3) despencavam na tarde desta quarta-feira, 1º, após acusações de que a companhia supostamente teria um rombo bilionário com irregularidades no balanço decorrentes de manobras tributárias.
Às 15h22 (de Brasília), os papéis recuavam 3,81%, a R$13,15. com mínima em R$ 12,85 e máxima em R$ 13,73.
Conforme noticiou a Veja, a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), que representa o Grupo Petrópolis (GP) e outras cervejarias brasileiras menores, acusa a cervejaria de inconsistências nas demonstrações financeiras de R$30 bilhões. Tanto Ambev como Americanas possuem como acionistas o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, sócios da 3G Capital.
Segundo o estudo da CervBrasil, realizado pela consultoria AC Lacerda, há divergências na natureza das inconsistências contábeis. No caso das Americanas, as dívidas seriam com bancos. Em relação à Ambev, seria com impostos federais, estaduais e municipais.
O diretor-geral da CervBrasil, Paulo Petroni, diz que a fabricante de cervejas vem inflacionando preços de componentes à produção que podem ser isentos de impostos, gerando mais créditos tributários na Zona Franca de Manaus do que deveria. O estudo aponta que, desde 2017, relatórios de fiscalização da Receita Federal indicam ilícitos tributários na região.
Em reposta à Veja, a Ambev afirmou em nota que as acusações não possuem embasamento e que a companhia calcula os créditos tributários conforme prevê a legislação vigente. “Nossas demonstrações financeiras cumprem com todas as regras regulatórias e contábeis, as quais incluem a transparência do contencioso tributário”, destacou a empresa.
Comunicado interno ao qual o Investing.com obteve acesso com exclusividade mostra que a companhia considera a acusação irresponsável e oportunista. Segundo o documento, a empresa diz que possui transparência total em relação aos litígios mencionados, que ainda estariam em andamento nos tribunais, nos quais a companhia discorda da interpretação do fisco. Além disso, o estudo estaria relacionado ao setor de refrigerantes, incluindo concorrentes, acredita a Ambev.
O BTG (BVMF:BPAC11) corrobora a visão da cervejaria, segundo apurado pelo Money Times. No entendimento do banco, a discussão é uma notícia velha e busca apenas retomar uma discussão a respeito de tributos sobre a produção de refrigerantes na zona franca de Manaus, pois o grupo relacionado a este relatório tem demonstrado descontentamento com os créditos tributários.
Na visão do banco, os valores seriam estimativas da Receita Federal sobre o montante total de créditos tributários acumulados em disputa do fisco com as companhias de bebidas que fabricam o concentrado, não apenas a Ambev.
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