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Após salto no lucro, BB defende política de dividendos e meritocracia para sucessão

Publicado 10.11.2022, 11:23
Atualizado 10.11.2022, 12:26
© Reuters

© Reuters

Por Aluisio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Executivos do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) defenderam nesta quinta-feira sua política de remuneração a acionistas e o uso da "meritocracia" para definir a sucessão no comando, na esteira de resultados trimestrais surpreendentemente fortes.

"Consideramos que o atual nível de remuneração a acionistas (40% do lucro) é adequada", disse em teleconferência com jornalistas o vice-presidente de finanças e de relações com investidores do banco, José Ricardo Forni.

O BB divulgou na véspera que teve no terceiro trimestre lucro ajustado de 8,36 bilhões de reais, alta de 62,7% sobre um ano antes e acima da previsão média de analistas. O desempenho veio na contramão de bancos privados, como Bradesco (BVMF:BBDC4) e Santander Brasil (BVMF:SANB11), que tiveram lucros menores.

Segundo Forni, a definição sobre qual percentual do lucro será distribuído em 2023 deve ser divulgada entre o mês que vem e janeiro do próximo ano.

Os comentários vêm após a política do BB de remuneração a acionistas ter sido alvo de críticas do então candidato e agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, que defendeu "enquadrar o Banco do Brasil", por entender que bancos controlados pelo governo não poderiam ter os mesmos lucros dos bancos privados.

© Reuters. Sede do Banco do Brasil, em Brasília
29/10/2019
REUTERS/Adriano Machado

"Esse resultado só foi obtido por causa da governança do banco", disse Forni nesta quinta-feira.

O presidente-executivo do BB, Fausto Ribeiro, por sua vez defendeu o uso da "meritocracia" como critério para definir a sucessão no comando do banco. Ribeiro, indicado pelo atual governo, disse que deve lidar pessoalmente com a equipe de transição de Lula, que assume em janeiro.

"A meritocracia é algo fundamental dentro do BB para processo de sucessão no banco", afirmou ele.

Últimos comentários

Todo mundo é meritocratico na bonança. Quero ver sustentar isso quando dá ruim a exemplo da crise subprime 2008, oportunidade que socializaram os prejuízos para não quebrar.
Faz o L
Em janeiro chegam os gafanhotos vermelhos para destruir todo esse belo resultado…
Com a graça do Divino nao teremos esse desprazer! Ainda com esperanca ja que o jogo só acaba quando termina .
Tenho ações do Bradesco e agora choro o prejuízo, é um problema meu. Agora o cara ter comprar ações de empresas públicas e ter os mesmos benefícios nos privados
Banco Público precisa cumprir sua missão social
Banco não é Instituição de Caridade .
com certeza,m, mas não abrir as pernas e cair em golpe de estelionatários, e depois vem o rombo e todo mundo se fod_
Entao que nao abra o capital. Se é pra cumprir funcao social, nao pegue dinheiro de acionista. Use deinheiro do governo.
Quem quiser ter muito lucro receber bastante dividendos pode investir em banco privado
Faz o L
meritocracia da orcrim é folha corrida de antecedentes
Tá certo, banco público só deve existir se for pra fomentar o empreendedorismo, compra da casa própria pro cidadão de baixa renda com juros menores etc. Isso forçaria os privados a baixarem um pouco as taxas. A maioria dos grandes bancos mundialmente operam com ROE na casa dos 10%.
banco público tem é q lucrar para dar retorno ao cidadão através de dividendos, isso sim. além disso, só serve para ter capilaridade.
Onde tem ver dinheiro 💸 e o braço do PT, infelizmente noite fugir , vai ser 4 anos de resultado negativos ou maquiados, nem assumiu o governo EJA quer um aprovar um roubo de 200b , imagina onde tiver algum lucro em estatal.
A meritocracia é um sonho distante no governo do PT. O critério que prevalece é pertencer ao clube do partido, onde a mediocridade e incompetência prevalece; o resto não importa para eles. Basta atentar para o comportamento e discurso do recém eleito para não ter nenhuma esperança de melhora.
Gleisi: “Vc disse dividendos?”
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