Por Sam Boughedda
Os analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) disseram, em uma nota emitida para os clientes na sexta-feira, que a Apple (NASDAQ:AAPL) é uma das empresas que, em sua visão, podem se beneficiar da mudança para a inteligência artificial (IA), mas “o impacto no P&L ainda está em seus estágios iniciais”.
Eles acreditam que a companhia esteja “bem posicionada para aproveitar a ascensão das cargas de trabalho da IA, graças à liderança do seus chips A-series e M-series”.
“A Apple usou seu desenvolvimento interno de silício para otimizar a integração de hardware, software e serviços, implementando chips mais poderosos e eficientes a cada ano”, escreveram.
Eles explicaram que, em 2017, a Apple lançou a primeira geração do Apple Neural Engine, como parte do chipset A11 do iPhone X, o que ajudou a executar recursos de aprendizado de máquina no dispositivo, como o FaceID e o Memoji.
Os analistas disseram ainda que, desde então, “a Apple expandiu a tecnologia para o iPad/Mac e deu outros passos adiante, como a otimização da Stable Diffusion (modelo de texto para imagem) para rodar o Apple Neural Engine, que permite aos usuários gerar conteúdo no aparelho com maior rapidez”.
Com isso, o Morgan Stanley defende que os investimentos anteriores “pode posicionar a Apple de forma única como uma líder de hardware, à medida que o interesse por IA aumenta e os consumidores rodam mais aplicativos intensivos em IA em seus smartphones”.