Apple quer fabricar maioria dos iPhones para EUA na Índia em vez da China, diz fonte

Publicado 25.04.2025, 12:11
Atualizado 25.04.2025, 12:15
© Reuters. Logo da Apple em Bruxelasn 10/3/2016     REUTERS/Yves Herman

Por Munsif Vengattil

BENGALURU (Reuters) - A Apple (NASDAQ:AAPL) pretende fabricar a maior parte de seus iPhones vendidos nos Estados Unidos em fábricas na Índia até o final de 2026, e está acelerando esses planos ao lidar com tarifas potencialmente mais altas na China, sua principal base de fabricação, disse uma fonte à Reuters.

A gigante da tecnologia dos EUA está mantendo conversas com as fabricantes contratadas Foxconn (TW:2354) e Tata para atingir esse objetivo, afirmou a pessoa, que não quis ser identificada porque o processo de planejamento é confidencial, nesta sexta-feira.

Apple e Foxconn não responderam imediatamente a pedidos de comentários, enquanto a Tata se recusou a comentar.

A Apple vende mais de 60 milhões de iPhones nos EUA anualmente, sendo que cerca de 80% deles são fabricados na China atualmente.

Nos últimos anos, o primeiro-ministro Narendra Modi promoveu a Índia como um centro de fabricação de smartphones, mas os impostos mais altos sobre a importação de peças de telefones celulares em comparação com muitos outros países significam que ainda é caro para as empresas produzirem na Índia.

Para iPhones, os custos de fabricação na Índia são de 5% a 8% mais altos do que na China, com a diferença chegando a 10% em alguns casos, segudo a fonte.

A Apple já intensificou a produção na Índia para superar as tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, enviando cerca de 600 toneladas de iPhones no valor de US$2 bilhões para os Estados Unidos em março. As remessas da Índia marcaram um recorde para as empresas contratadas Tata e Foxconn, sendo que apenas a última foi responsável por smartphones no valor de US$1,3 bilhão, informou a Reuters na semana passada.

Em abril, o governo dos EUA impôs tarifas de 26% sobre as importações da Índia, muito abaixo dos mais de 100% que a China estava enfrentando na ocasião. Desde então, Washington suspendeu a maioria das tarifas por três meses, com exceção da China.

O Financial Times informou pela primeira vez sobre o plano da Apple na sexta-feira.

(Por Munsif Vengattil e Akash Sriram, reportagem adicional de Disha Mishra)

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