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SÃO PAULO (Reuters) - A área tratada com pesticidas na safra 2024/2025 do Brasil deverá crescer 6%, para mais de 2 bilhões de hectares, projetou nesta segunda-feira o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).
O cálculo considera todas as aplicações de inseticidas, fungicidas e herbicidas feitas em uma mesma área.
Isso explica a estimativa na casa dos bilhões, já que a área de grãos e oleaginosas no país está estimada em 81,6 milhões de hectares, a de cana em 8,7 milhões de hectares e a de café em 2,25 milhões de hectares.
O mercado de pesticidas movimentou US$18 bilhões em 2024 no Brasil, queda de 10,3% em relação ao ano anterior, adicionou o Sindiveg, que não detalhou as razões relacionadas aos preços.
A soja, principal cultura do país, deverá puxar o aumento na área tratada na safra 2024/25, com alta de 7% impulsionada pelo combate a percevejos e lagartas, segundo o Sindiveg.
O sindicato da indústria estimou que, do total da área tratada, a soja responderá por 55%, seguida por milho (17%), algodão (8%), pastagem (5%), cana (4%), trigo (3%), feijão (2%), hortifruti (2%), café (1%), citros (1%), arroz (1%) e outros (1%).
Esses números do Sindiveg mostram certa estabilidade em relação ao registrado no ano calendário de 2024 em termos de divisão de aplicação por culturas.
Em 2024, o Brasil registrou um aumento de 9,2% na área tratada com defensivos agrícolas, segundo dados obtidos a partir de uma pesquisa encomendada pelo sindicato e realizada pela Kynetec Brasil.
A pesquisa revela que o volume de defensivos agrícolas utilizados em 2024 para o controle de pragas, doenças e plantas daninhas cresceu 8,5% em relação a 2023.
Em 2024, a distribuição desse total foi composta por herbicidas (45%), inseticidas (23%), fungicidas (23%), tratamentos de sementes (1%) e outros (8%).
(Por Roberto Samora)