Nova York, 27 fev (EFE).- O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou nesta quarta-feira em alta de 1,26%, atingindo sua pontuação mais alta nos últimos cinco anos, estimulado pelos dados favoráveis divulgados hoje sobre a economia americana.
Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, ganhou 175,24 pontos, para 14.075,37. Já o índice seletivo S&P 500 subiu 1,27%, para 1,515,99, e o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq avançou 1,04%, até 3.162,26.
Após um início de pregão no qual os três indicadores registravam queda, os investidores comemoraram um relatório melhor do que o esperado sobre os pedidos de bens duráveis às fábricas dos Estados Unidos. Esses pedidos caíram 5,2% em janeiro devido, sobretudo, à redução das encomendas de aviões comerciais e militares, mas se for excluído o setor de transportes, aumentaram 1,9%, a quinta alta mensal consecutiva e a maior em mais de um ano.
Os mercados também celebraram que a vendas de imóveis usados em janeiro subiram 4,5%, muito acima do 1,8% previsto pelos analistas e que confirma outros indicadores divulgados recentemente sobre a recuperação progressiva do setor imobiliário.
Além disso, os investidores acompanharam o pronunciamento na Câmara dos Representantes do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, no qual reafirmou seu apoio à política monetária expansiva do banco central americano.
Exceto o grupo HP, cujos títulos caíram 0,1%, os outros 30 componentes do Dow Jones fecharam em alta, sendo as principais as de JPMorgan Chase (3,53%), Caterpillar (2,56%) e Boeing (2,26%).
Também se destacaram as altas de Intel (1,7%), Bank of America (1,62%), Microsoft (1,61%), IBM (1,6%), Alcoa (1,55%), Unitedhealth (1,55%) e United Technologies (1,54%).
Fora desse índice, os papéis da Apple recuaram 0,98% em um dia no qual seu executivo-chefe, Tim Cock, teve que se pronunciar sobre o processo apresentado contra a empresa pelo gerente de fundos de alto risco David Einhorn.
Em outros mercados, o preço do ouro caiu para US$ 1.596,40 a onça, e a rentabilidade da dívida americana a dez anos subia para 1,89%. EFE