Investing.com – As ações da Azul (BVMF:AZUL4) despencavam na manhã desta quinta-feira, 10, após a companhia aérea reportar novo prejuízo.
Às 11h53 (horário de Brasília), os papéis desabavam 12,70%, cotados a R$13,27.
A empresa registrou prejuízo líquido de R$ 1,6 bilhão no terceiro trimestre de 2022, reduzindo perdas em relação ao prejuízo de R$ 2,2 bilhões do mesmo período do ano passado.
Em relatório, o Goldman Sachs (NYSE:GS) afirmou que o EBITDA ajustado de R$ 925 milhões ficou 3% abaixo das estimativas do banco, mas em linha com o consenso da Bloomberg.
De acordo com os analistas Bruno Amorim, Joao Frizo e Guilherme Costa Martins, a receita unitária permaneceu forte no trimestre, com elevação anual de 35%, por volta de 36% acima dos níveis pré-crise.
Além disso, o aumento anual de capacidade de 19%, sendo 7% acima dos níveis do 3T19, impulsionou a receita líquida, que subiu 61% ao ano. Os analistas completam que o tráfego de demanda corporativa se recuperou para 80% dos níveis pré-pandemia, mas as tarifas corporativas estão 50% acima.
Os principais riscos da companhia neste momento, de acordo com os analistas, estão relacionados aos preços do petróleo, depreciação de moedas em relação ao dólar, mudanças na demanda por viagens aéreas e aumento na concorrência.
O Goldman possui recomendação neutra para os papéis da Azul, com preço-alvo em doze meses R$19 para as ações PN, tendo em vista um múltiplo alvo de 2023E EV/EBITDA de 6,0x.