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Balanço “de baixa qualidade” do IRB não impressionou o UBS

Publicado 19.02.2020, 15:36
© Reuters.
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IRBR3
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O mercado gostou tanto do balanço do IRB (SA:IRBR3)), divulgado nesta quarta-feira (19), que premiou as ações com uma das maiores altas da B3. Isto porque, dias atrás, a resseguradora foi abalroada por um relatório da Squadra questionando seus números. Às 16h15, as ações da IRB Brasil operavam em alta de 2,07% a R$ 37,05, diminuindo o forte ímpeto inicial, quando o papel chegou a subir mais de 7% na abertura. O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, subia 1,09% a 116.233 pontos.

Mas, enquanto os investidores festejam os resultados e as explicações, o UBS ainda demonstra cautela.

Há, basicamente, dois motivos para a parcimônia do banco suíço. O primeiro é a própria qualidade dos resultados, considerada “baixa”. É verdade que o lucro líquido do quarto trimestre foi 69% maior que o do mesmo período de 2018, e 34% acima da estimativa do UBS.

Mariana Taddeo e Kaio Prato, que assinam a análise do UBS, contudo, chamam a atenção para o fato de que esse desempenho foi obtido, graças ao deferimento de R$ 146 milhões em imposto no exterior.

Menos pompa

Sem isso, os resultados ficariam bem menos imponentes. O ebit (lucro antes de taxas e impostos), por exemplo, foi 2% inferior ao previsto pelos analistas. Mesmo o crescimento de 21% no volume de prêmios não atendeu às expectativas do banco, que projetava 32%.

O segundo motivo para cautela são as explicações do IRB sobre os problemas apontados pela Squadra. “O IRB também melhorou sua transparência, seguindo as queixas da Squadra, mas sentimos falta de mais informações sobre o desempenho trimestral”, afirma a dupla.

Entre os pontos que o UBS gostaria que fossem mais detalhados, está o chamado triângulo de sinistros. Trata-se de uma ferramenta usada por seguradoras para determinar quais contratos geraram os sinistros, agrupando-os por ano ou “safra”.

Descontando-se a variação cambial e a retrocessão (fatia de apólices coberta por outras seguradoras, para reduzir o risco do IRB (SA:IRBR3)), a taxa de perdas foi de 55% em 2019, ante 61% em 2018.

Práticas globais

A ressalva do UBS é que, ao calcular essa taxa, o IRB (SA:IRBR3) não inclui os montantes referentes a salvados (aqueles bens que são resgatados em caso de sinistro, mas que possuem algum valor econômico) e ressarcimentos.

O banco observa, contudo, que a prática global das resseguradoras é incluir esses recursos no cálculo da taxa de perdas.

O UBS mantém a recomendação de compra para os papéis, menos por mérito do IRB, do que pela forte queda recente, causada pelo relatório da Squadra, o que dá espaço para um “ganho residual”. O preço-alvo é de R$ 50.

Por Money Times

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