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Banco do Brasil lucra R$8,79 bi no 2º tri, alta de 11,7% ano a ano

Publicado 09.08.2023, 19:02
Atualizado 09.08.2023, 21:35
© Reuters. Agência do Banco do Brasil em São Paulo
09/08/2018
REUTERS/Paulo Whitaker
BBAS3
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BBDC4
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AMER3
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ITUB4
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SANB11
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Por Andre Romani

SÃO PAULO (Reuters) - O Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de 8,79 bilhões de reais no segundo trimestre, avanço de 11,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, mesmo pressionado por nova elevação de provisões, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira.

O lucro líquido sem ajustes foi de 8,35 bilhões de reais, alta de 8,7% na mesma base.

Analistas, em média, esperavam lucro de 8,65 bilhões de reais no trimestre, com base em dados coletados pela Refinitiv.

O Banco do Brasil também divulgou revisões de projeções para 2023, elevando as estimativas para os resultados de carteira de crédito e margem financeira bruta, mas piorando as expectativas para provisões e receita com serviços.

Além disso, o banco anunciou distribuição de 410,1 milhões de reais em dividendos e de 1,87 bilhão de reais em juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas.

No segundo trimestre, o Banco do Brasil teve retorno sobre o patrimônio líquido, um indicador de rentabilidade, de 21,3%, contra 20,8% um ano antes.

A inadimplência acima de 90 dias do Banco do Brasil foi a 2,73%, de 2,62% no fim do primeiro trimestre e 2% no encerramento do segundo trimestre do ano anterior. A carteira de crédito ampliada foi a 1,045 trilhão de reais, crescimento de 13,6% em 12 meses.

O Banco do Brasil destacou que sem o impacto da Americanas (BVMF:AMER3), a qual não cita nominalmente, o índice de inadimplência estaria em 2,65%.

No balanço, o Banco do Brasil refere-se apenas a um "cliente específico do segmento large corporate que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023".

As provisões para crédito de liquidação duvidosa ampliadas (PCLD ampliada) ficou em 7,18 bilhões de reais, contra 5,86 bilhões de reais no primeiro trimestre deste ano.

O BB atribuiu à elevação de provisão ao "agravamento em linhas de créditos não consignados na carteira pessoa física" e da piora de riscos na carteira pessoa jurídica, uma vez que elevou o nível de risco de crédito para Americanas de risco F para risco G, o que significa que as provisões passaram de 50% de sua exposição para 70%.

O Banco do Brasil divulgou seus resultados após todos os seus principais pares privados.

O Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4) registrou alta de 13,9% no lucro recorrente ano a ano, em resultado divulgado na segunda-feira, enquanto o Bradesco (BVMF:BBDC4) publicou na semana passada queda de 35,8% no lucro recorrente e o Santander Brasil (BVMF:SANB11) registrou, no final de julho, recuo de quase 45% no lucro líquido.

O Banco do Brasil registrou margem financeira bruta de abril ao fim de junho de 22,9 bilhões de reais, alta de 34,2% ano a ano, com avanço de 16,8% na margem com clientes.

A receita com prestação de serviços no segundo trimestre subiu 5,6% em comparação com mesmo período em 2022, para 8,3 bilhões de reais.

Já as despesas administrativas somaram 9 bilhões de reais, crescimento de 8,8% na base anual.

REVISÃO DE PROJEÇÕES

O Banco do Brasil ainda revisou uma série de estimativas para o ano.

© Reuters. Agência do Banco do Brasil em São Paulo
09/08/2018
REUTERS/Paulo Whitaker

A instituição elevou a projeção de crescimento de sua carteira de crédito em 2023 para o intervalo de 9% a 13%, de 8% a 12% anteriormente.

Além disso, também aumentou a expectativa de alta neste ano da margem financeira bruta para entre 22% a 26%, contra 17% a 21% antes.

O banco, porém, piorou a estimativa para as receitas de prestação de serviços, e agora projeta alta de 4% a 8% em 2023, de 7% a 11%, além de elevar a perspectiva para a PCLD ampliada para 23 bilhões a 27 bilhões de reais, ante projeção anterior de 19 bilhões a 23 bilhões de reais.

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